América do Sul

Petrobras adquire bloco de exploração na Venezuela

O consórcio entre a Petrobras e a japonesa Teikoku Oil Co. investirão cerca de US$ 20 milhões no bloco Moruy II, no sudeste do Golfo da Venezuela. A Petrobras é operadora e ambas companhias detêm 50% do empreendimento.

Redação com agênc
16/11/2005 02:00
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A Braspetro, subsidiária internacional da Petrobras, em conjunto com a petroleira japonesa Teikoku Oil Co, adquiriu o bloco Moruy II na segunda licitação realizada na Venezuela, denominada "Projeto Rafael Urdaneta - Fase B". O investimento esperado na fase exploratória inicial é de aproximadamente US$ 20 milhões. A Petrobras será operadora, com participação de 50% e a Teikoku detém os outros 50% do empreendimento.

O Bloco, com 874km2 de extensão, está localizado na parte sudeste do Golfo da Venezuela, ao

norte do Lago Maracaibo, área prolífera em óleo, e a aproximadamente 450km a oeste de Caracas, capital da República.  O prazo da licença, incluindo 3 anos de período inicial de exploração com 1 ano de extensão como opção, é de 30 anos. A concessão da licença de exploração está prevista para o final de Novembro de 2005, após a aprovação da República.

A Petrobras e a Teikoku possuem, através de suas subsidiárias, operações conjuntas em projetos de exploração e desenvolvimento da produção de gás, nos blocos San Carlos e Tinaco na Venezuela (sujeitos a aprovação do governo) e nos blocos Cuervito e Fronterizo no Mexico, assim como em projetos de exploração e desenvolvimento da produção de óleo, nos blocos 18 e 31 no Equador
(sujeitos a aprovação do governo). Deste modo, esta será a quarta operação conjunta entre as duas companhias.

Segundo informa a Petrobras, a  conclusão desta operação está em linha com os objetivos estabelecidos no Planejamento Estratégico da Petrobras de se consolidar como uma empresa integrada de energia, com forte presença internacional e líder na América Latina.

Além da Petrobras e da Teikoku, outros concessionários da licitação venezuelana foram a Vinccler Oil e Gas, unidade venezuelna da petroleira canadense PetroFalcon, que pagou US$ 7,38 milhões pelo bloco Castillete Noreste II; e o consórcio formado pela italiana Eni e a espanhola Repsol YPF, que pagaram US$ 34,4 milhões pelo bloco Cardón IV.

Las concessões significaram uma total combinado de US$ 61,3 milhões em pagamentos pelas licenças informou o ministro da Energia e do Petróleo da Venezuela e presidente da PDVSA, Rafael Ramírez. A fase B da licitação se realizou no dia 9 de novembro, em Caracas.

Outros blocos, Urumaco III e Cardón II, foram declarados desertos por falta de ofertas, mas Ramírez destacou que voltariam a ser oferecidos mail adiante.

A PDVSA pode adquirir até 35% em cada projeto uma vez que se declare a facilidade comercial. Na fase A do Rafael Urdaneta efetuada mês passado, se concederam dois blocos à russa Gazprom e outro à norte-americana Chevron.

O gás natural proveniente dos seis blocos concedidos nas fases A e B se utilizará em geração termelétrica e para recuperação secundária de petróleo, explicou Ramírez.

O projeto Rafael Urdaneta consiste em 29 blocos situados no golfo da Venezuela em frente às costas do estado ocidental de Falcón, com um total de depósitos de gás estimados em 26 bilhões de pés cúbicos. A Venezuela planeja licitar os blocos em várias etapas.

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