Levantamento

Pesquisa inédita da HAYS traz um panorama completo da indústria de petróleo e gás no mundo

Uma pesquisa inédita realizada pela HAYS, líder mundial em recrutamento de executivos de alta e média gerência, com mais de 7 mil profissionais, em 30 países, revelou que as empresas brasileiras pagam em média US$ 72,5 mil anuais aos seus colaboradores em posições de gerência, ligeiramente

Redação
16/08/2010 15:28
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Uma pesquisa inédita realizada pela HAYS, líder mundial em recrutamento de executivos de alta e média gerência, com mais de 7 mil profissionais, em 30 países, revelou que as empresas brasileiras pagam em média US$ 72,5 mil anuais aos seus colaboradores em posições de gerência, ligeiramente abaixo da média mundial, de US$ 75 mil. O Brasil está em oitavo lugar, se comparado aos demais países pesquisados. “Há uma grande diferença entre os salários pagos pela indústria de alguns países, como a Austrália e a Indonésia, que chega a 400%. Por essa razão, não é difícil entender porque há tanta transferência de mão de obra pelo mundo”, comenta Alexia Franco, diretora da HAYS no Rio de Janeiro, onde a divisão de petróleo e gás da empresa opera desde junho de 2009.

 

Para a executiva, o mercado brasileiro está aquecido e vai crescer muito nos próximos anos, principalmente por causa das recentes descobertas na camada pré-sal. “Observamos que a disputa por profissionais especializados nesse setor está bastante acirrada. O Brasil não tem mão de obra qualificada na quantidade necessária para atender à demanda interna”, afirma Alexia. Estima-se que haja um déficit de 207 mil trabalhadores qualificados no setor.

 

Segundo a diretora da HAYS, as empresas que atuam na indústria de petróleo e gás são mundiais e, por isso, as buscas por profissionais são realizadas de forma global. “Além do Brasil, atuamos no Oriente Médio, África, Europa, Ásia e Oceania. Por isso, os resultados da pesquisa nos ajudaram a entender o mercado como um todo, o que nos permite atender a contratos internacionais, prospectar profissionais em outros países e oferecer trabalhadores brasileiros para multinacionais”, diz a diretora.

 

Como estratégia para reter talentos, as empresas lançam mão de vários tipos de benefícios. “As empresas do setor de petróleo e gás consultadas pela pesquisa oferecem benefícios de forma consistente. Mas os profissionais de grandes empresas globais recebem mais se compararmos com a média das indústrias (51% dos colaboradores têm plano de saúde, 50% recebem bônus, 47% têm ajuda de custo para moradia, 30% têm habitação paga pela empresa e 36% têm carro ou transporte oferecidos pela empresa), analisa Alexia.

 

Áreas mais aquecidas

 

A pesquisa apontou que os profissionais que serão mais demandados nos próximos meses pelo mercado de petróleo e gás no Brasil na cadeia de exploração (upstream) são: geólogos, geofísicos, especialistas em perfuração, especialistas em equipamentos e gerentes de projetos. No setor de distribuição (downstream), haverá uma procura crescente por profissionais da área de infraestrutura, visando a construção de refinarias e gasodutos. “As empresas estão se consorciando para atuar em grandes projetos, por isso, as áreas de orçamento e planejamento de obras industriais estão em alta”, explica a diretora da HAYS. No mundo, as regiões que abrirão mais oportunidades, segundo a pesquisa, são: Oriente Médio, África, Ásia, Austrália, Reino Unido e Norte da Europa, Leste Europeu e América do Sul.

 

O levantamento também registrou otimismo entre os colaboradores da indústria de petróleo e gás para os próximos meses. A maioria dos entrevistados (75%) acredita que o mercado vai se recuperar em menos de 12 meses e apenas 15% descreve sua confiança no mercado de trabalho no setor de forma negativa.

 

A área de expertise Hays Oil & Gas no Brasil, baseada no Rio de Janeiro, é um dos dez polos mundiais da empresa e atende toda a América do Sul, em sintonia com outros escritórios da HAYS no mundo. A equipe de consultores é 100% dedicada ao setor. “Nossa expectativa é fazer com que a divisão Hays Oil & Gas chegue a 30% do total de posições trabalhadas pela HAYS no Rio de Janeiro e, em cinco anos, represente 50% do faturamento do escritório carioca”, diz Alexia Franco.
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