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Jornal do Commercio - PEA fábrica de fios de poliéster (POY) que será instalada no Complexo Industrial de Suape vai antecipar uma parte da sua produção para o final de 2007. Ontem, o governador Mendonça Filho (PFL) assinou o documento de venda dos terrenos para as fábricas de POY e de PTA, que serão vizinhas e fazem parte de um projeto integrado, o chamado pólo de poliéster. A solenidade ocorreu no Palácio do Campo das Princesas. O PTA é uma substância usada na fabricação de embalagens PET e de fios de poliéster.
As obras das fábricas de PTA e de POY começarão no primeiro trimestre de 2007. A primeira adquiriu uma área de 16 hectares por R$ 495 mil e a segunda um terreno de 39 hectares que custou R$ 952 mil. Os valores foram pagos ontem ao governo do Estado. 'Isso é a consolidação de um pólo de poliéster em Pernambuco, empreendimento no qual o governo do Estado atuou de forma articulada e integrada com o governo federal', disse Mendonça Filho.
'A nossa intenção é antecipar a texturização do fio que vai estar ocorrendo em Suape no final de 2007', disse o diretor administrativo da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe), Antonio Carlos Pereira Maia, se referindo ao início da produção da unidade de POY.
A fábrica de POY tem a sua produção dividida em três fases: a primeira é a fabricação do polímero (que é como se fosse uma resina), a segunda é a fiação - na qual o produto se transforma em fio - e a terceira é a texturização que faz o fio ficar com uma textura similar à do fio de algodão. A matéria-prima para fazer o polímero é o PTA, que é uma substância derivada do petróleo.
Maia explicou que o fio que será texturizado na primeira etapa da produção será importado. Gradativamente, a matéria-prima importada será substituída pela nacional, processo que será concluído em julho de 2009, quando a fábrica local de PTA deve entrar em operação. A fábrica de PTA poderá produzir até 600 mil toneladas da substância por ano.
A fábrica de POY demandará um investimento de R$ 800 milhões e a unidade de PTA resultará num investimento de cerca de US$ 500 milhões. O empreendimento poderá sair um pouco mais barato, dependendo do que for feito em comum com a fábrica de POY, segundo o diretor-superintendente da Petroquímica Suape, Richard Ward. Somente como exemplo, as duas fábricas poderão ter em comum o refeitório ou o estacionamento e isso significa que esses custos poderão ser divididos pelas duas empresas.
A fábrica de POY tem a seguinte composição acionária: 60% da Citene - que é uma holding que tem como sócias o Grupo Vicunha e a empresa têxtil FIT - e 40% da Petroquisa, que é a subsidiária do setor petroquímico da Petrobras. Já na unidade de POY, a Citene e a Petroquisa têm cada uma 50% das ações. Os dois empreendimentos fortalecem a cadeia têxtil nacional. Atualmente, o Brasil importa grande parte do PTA que consome.
Fonte: Jornal do Commercio - PE
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