O mercado de gás natural voltou a bater recordes em Pernambuco. O número de veículos convertidos para GNV atingiu em agosto a maior marca mensal da história: 1.306, segundo dados do Detran-PE. A frota de automóveis utilizando o combustível chegou a 74.588. Em abril passado, o total de conversões foi de 649. Subiu para 1.140 em maio e chegou a 993 em junho e 965 em julho. A diferença é ainda maior quando se compara com agosto de 2020 (primeiro ano da pandemia do coronavírus), que teve 563 carros convertidos. O aumento recorde em agosto ocorreu um mês após o início da campanha publicitária lançada pela Copergás, “Aí eu vi vantagem”, que enfoca os benefícios do GNV. A propaganda foi veiculada, a partir de 1º de julho, nas emissoras de TV e rádio, sites, blogs, redes sociais, outdoors e por meio de adesivação em ônibus e carros de aplicativos. Para o presidente da Copergás, André Campos, o resultado mostra o sucesso da campanha publicitária da Companhia e a competitividade do GNV. “Sob qualquer perspectiva que se olhe, o gás veicular aparece como a melhor opção, principalmente em Pernambuco”, disse ele, lembrando que a Copergás pratica um dos menores preços de GNV do Brasil. Segundo levantamento da ANP, realizado entre 12 e 18 de setembro, o Recife é a capital do Nordeste com o menor preço médio do combustível, R$ 3,729 por m³. O setor é beneficiado por uma lei estadual de 2016, de autoria do Governo Paulo Câmara, que reduziu o ICMS do gás veicular para 12% – na maioria dos Estados a alíquota é maior. Outra vantagem é que, desde março passado, a primeira vistoria no Detran-PE para instalação do kit gás tornou-se mais rápida, sendo realizada em, no máximo, 72h. Antes, o prazo poderia chegar a até 20 dias. A agilização resultou de entendimento entre a Copergás e o Detran-PE. Como fator nacional, a preferência cada vez maior pelo GNV é impulsionada pelos constantes aumentos dos demais combustíveis, por parte da Petrobrás. O preço médio nacional da gasolina, por exemplo, passou de R$ 5,80 para R$ 6,06 de julho a setembro, conforme a ANP. À medida que cresce o público consumidor, aumenta também a necessidade de ampliar o abastecimento. O presidente André Campos destacou a orientação do governador Paulo Câmara e do secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio, para expandir a rede de postos de GNV ao maior número possível de municípios. Hoje a rede tem 87 postos no Estado. A meta da Companhia é chegar a 100 até o final do ano.
Redação TN Petróleo/AssessoriaFale Conosco
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