BNamericas
A petroquímcia estatal venezuelana, Pequiven, planeja assinar em dezembro um acordo de desenvolvimento de projetos com a brasileira Braskem para construir uma planta de polipropileno de US$ 300 milhões, no complexo industrial de El Trabazo, da Pequiven, informou o presidente da companhia venezuelana, Saul Ameliach
"Estamos muito avançados. Em dezembro assinaremos o acordo, o que fortalecerá o projeto", disse Ameliach durante um evento da indústria petroquímica realizado em Caracas.
A planta do complexo El Tablazo, situado no estado petroleiro e gasífero de Zulia, terá capacidade para produzir 400 mil toneladas métricas por ano de polipropileno e será "a maior da América Latina", afirmou.
Os sócios aportarão cerca de 40%, ou US$ 120 milhões, do valor de referência total do projeto dividido em partes iguais, informou Ameliach. Para os outros 60%, serão utilizadas outras fontes de financiamento.
Ameliach não quis revelar se os sócios contrairão dívida, venderiam bônus ou solicitariam créditos a organismos multilaterais para o financiamento.
"Seguimos trabalhando na estrutura financeira do projeto", declarou
A Pequiven subscreveu dois memorandos de entendimento em fevereiro de 2005 durante uma visita oficial feita a Caracas do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.
No primeiro memorando, a Pequivem assinou o acordo de realizar estudos de viabilidade com a energética federal brasileira - Petrobras - para a construção de uma planta de festilizantes no Brasil ou na Venezuela.
A Pequiven assinou um segundo memorando com a Braskem para buscar oportunidades para buscar oportunidades de negócios que poderiam levar a construção de instalações de petroquímicos na Venezuela.
O memorando com a Braskem fixou um prazo de seis meses para concluir os estudos iniciais, disse na oportunidade o presidente da Braskem, José Grubisich
A Braskem ve a sociedade com a Pequiven como parte dos planos da empresa de fortaleceru sua posição como empresa líder em petroquímicos na América Latina e expandir-se a outros mercados.
Segundo informação publciada anteriormente pela BNamericas, a planta utilizaria gás natural fornecido pela PDVSA, o que reduziria o custo das matérias primas em relação as plantas do Brasil, que utilizam, principalmente, nafta.
Além do mais, a Braskem pretende aproveitar a localização geográfica da Venezuela para reduzir seus gastos logísticos, devido a sua proximidade a mercados de exportação como América do Norte, Europa e Ásia.
Os petroquímicos que produzidos em virtude do acordo com a Braskem serão exportados a outros países.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, converteu o centro de sua política energética a busca de projetos que utilizem grandes reservas de gás natural na Venezuela, tais como os projetos petroquímcos, vários dos quais já estão em operação.
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