Venezuela

PdVSA quer parceiros japoneses

Jornal do Commercio
01/07/2008 11:59
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A Petróleos de Venezuela (PdVSA) está considerando contratar parceiros japoneses para atividades de produção de petróleo. A PdVSA também está tentando negociar bilhões em financiamento com um grupo de bancos, incluindo a Itochu, cujo pagamento será feito em petróleo bruto, de acordo com Eudomario Carruyo, do conselho da PdVSA. "Os japoneses expressaram interesse também na produção de óleo na Bacia do Orinoco", disse Carruyo. "Não os vemos só como financiadores, mas como potenciais parceiros."

 

O executivo não deu os nomes das potenciais empresas parceiras na produção de petróleo, mas disse que a PdVSA segue trabalhando para obter acordos com companhias japonesas, como a Itochu.

 

A PdVSA está querendo cerca de US$ 3,5 bilhões em financiamento das empresas japonesas, em uma transação que pode incluir o Japan Bank for International Cooperation (JBIC) e bancos privados.

 

O ministro do Petróleo venezuelano, Rafael Ramirez, afirmou que os recursos ajudarão a PdVSA na modernização das refinarias de El Palito e Puerto La Cruz. A PdVSA obteve US$ 3,5 bilhões em fevereiro da Marubeni Corp. e da Mitsui & Co. como adiantamento.

 

A estatal também obteve US$ 1 bilhão em crédito do BNP Paribas em 2007 e US$ 7,5 bilhões adicionais com a emissão de bônus domésticos. Carruyo se negou a detalhar as necessidades totais.

 

O investimento planejado para este ano é de US$ 15,7 bilhões. A petrolífera também tem US$ 2,88 bilhões em dívida com vencimento neste ano.

 

O governo de Bagdá decidiu ontem ignorar as ofertas de cinco grandes companhias de petróleo multinacionais que queriam prestar assistência técnica para aumentar a oferta de petróleo do Iraque ao considerá-las muito ambiciosas. "Não chegamos a um acordo com eles", declarou ontem o ministro do Petróleo, Hussein al-Chahristani.

 

O New York Times anunciou em meados de junho a volta das petroleiras ocidentais ao Iraque, cinco anos após uma invasão americana vista por muitos como uma guerra pelo petróleo. O porta-voz do Ministério do Petróleo iraquiano, Assim Jihad, havia informado no dia 22 de junho o teor do acordo, ressaltando estar prevista para oito dias depois a assinatura do compromisso entre o governo iraquiano e as empresas Shell, BP, ExxonMobil, Chevron e Total, assim como um consórcio que reúne Anadarko, Vitol e Dome dos Emirados Árabes Unidos. Estas companhias eram acionistas da Iraq Petroleum Company, que manteve o monopólio dos recursos iraquianos de 1925 a 1961. O setor petroleiro foi progressivamente nacionalizado entre 1961 e 1972.

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