Investimento

PDVSA quer dobrar frota de navios

A petroleira venezuelana PDVSA quer dobrar sua frota de navios petroleiros, hoje com 30 unidades, e já planeja voltar a encomendar a construção de embarcações no Brasil, disse ontem o diretor executivo da filial brasileira da companhia, Sérgio Tovar. Atualme

Jornal do Commercio
04/11/2009 09:41
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A petroleira venezuelana PDVSA quer dobrar sua frota de navios petroleiros, hoje com 30 unidades, e já planeja voltar a encomendar a construção de embarcações no Brasil, disse ontem o diretor executivo da filial brasileira da companhia, Sérgio Tovar. Atualmente, lembrou, a companhia possui uma encomenda de dez navios de grande porte em construção no Estaleiro Ilha S.A (Eisa), sendo oito para o transporte de petróleo bruto e dois para combustíveis claros. Os investimentos nos dez navios são de US$ 700 milhões.

"Estamos crescendo muito no transporte de nosso petróleo e temos a intenção de que este aumento da capacidade logística seja promovido dentro da estratégia de integração dos países da América Latina", disse Tovar, em cerimônia no lançamento ao mar da primeira embarcação, que será entregue pelo Eisa em julho de 2010. As demais serão entregues até 2015.

Além do Brasil, a PDVSA também encomendou oito petroleiros de grande porte à Argentina e deverá promover troca de tecnologia com o Eisa para a construção de dois estaleiros na Venezuela. Segundo ele, a integração com o Brasil também se dará por um aumento na capacidade de distribuição de combustíveis da PDVSA em território nacional, principalmente após a conclusão das obras de construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, empreendimento em que a companhia é sócia em parceria com a Petrobras.

A intenção é expandir a atividade de distribuição de combustíveis, hoje restrita a apenas 20 postos de combustíveis localizados em Belém (PA) para todo o Nordeste. Além disso, ele comentou que a empresa tem intenção de expandir suas atividades no mercado de lubrificantes, hoje restrita ao Sudeste. "Temos uma pequena fábrica de lubrificantes em São Paulo, mas a produção é insignificante. Isso deve aumentar em breve, mas ainda não podemos falar em volumes", comentou Tovar.

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