OTC Houston 2017

Participação brasileira no maior evento de petróleo do mundo cresce 30% e atrai os olhares de investidores

Calendário fixo de rodadas regras mais flexíveis e maior abertura à iniciativa privada adotados no atual governo explicam a expansão.

Redação/Assessoria
05/05/2017 14:53
Participação brasileira no maior evento de petróleo do mundo cresce 30% e atrai os olhares de investidores Imagem: TN Petróleo Visualizações: 311 (0) (0) (0) (0)

O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Jorge Camargo, afirmou que a presença brasileira na OTC - Offshore Technology Conference, maior evento mundial da indústria do petróleo - cresceu 30% neste ano e atraiu a atenção de investidores diante do momento mais positivo para o setor no país. 

Segundo Camargo, a participação de empresas, entidades, acadêmicos e outros agentes vindos do Brasil no evento e o interesse pelo país aumentaram graças à percepção de que o País avançou de um modelo de “protagonismo e intervencionismo estatal, que vigorou nos governos anteriores, para uma nova visão estratégica do setor, mais aberta à iniciativa privada, com regras mais flexíveis e voltada para a atração de investimentos.” 

A maior presença brasileira foi percebida pela participação das empresas no Pavilhão Brasil. Estavam presentes 42 empresas em 2017, número superior ao de 2016, 32 expositores.

O presidente do IBP destacou que o fim da figura do operador único do pré-sal, o calendário fixo de leilões até 2019 e as mudanças na política de conteúdo local foram expostas pelas autoridades brasileiras na OTC este ano e bem recebidas por potenciais investidores. 

O executivo ressaltou que o processo de transição iniciado por este governo caminha no sentido da melhoria do ambiente de negócios, porém, que ainda restam alguns temas a serem equacionados. Afirmou, também, que é importante reconhecer que neste processo de transição algumas definições são tomadas “de acordo com o possível” e representam avanços comparados a que tínhamos anteriormente, ainda que não contemplem todos os pleitos da indústria. Camargo citou como exemplos o processo de abertura do operador único e das normas de conteúdo local, que mantiveram as multas por não cumprimento dos percentuais exigidos de encomendas locais. 

“O IBP não tem a pretensão de ser o dono da verdade. O importante é que Brasil está no caminho certo e a atual administração federal se mostra mais amigável ao investimento privado, e a indústria tem uma grande convergência com o governo. Conversamos e opinamos de modo muito aberto e franco”, disse Camargo.

 

 

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