Itaguaí

Parada em porto prejudica CSN

<P>O diretor executivo da área de mineração da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Juarez Avelar Saliba, informou ontem que o Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, ficou paralisado por 100 horas no segundo trimestre devido a problemas com o desgaste bastante acelerado da borracha das correias ...

Jornal do Commercio
20/08/2008 00:00
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O diretor executivo da área de mineração da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Juarez Avelar Saliba, informou ontem que o Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, ficou paralisado por 100 horas no segundo trimestre devido a problemas com o desgaste bastante acelerado da borracha das correias das transportadoras de minérios, o que afetou os embarques da empresa. Segundo ele, a CSN substituiu praticamente todas as correias e o problema foi resolvido.

Isso nos causou grande transtorno no segundo trimestre e início do terceiro trimestre, mas felizmente os equipamentos mais críticos não apresentaram problema. A partir de setembro, haverá normalidade absoluta no porto, afirmou. O executivo disse que as exportações de minério de ferro no terceiro trimestre serão bem superiores às do segundo trimestre.

A previsão de Saliba é vender 14 milhões de toneladas de minério de ferro no segundo semestre, das quais 12 milhões de toneladas embarcadas ao exterior. Na primeira metade do ano, a CSN vendeu 7,7 milhões de toneladas de minério de ferro, com 6,1 milhões destinadas ao mercado externo. Assim sendo, as 21,7 milhões de toneladas de minério de ferro ficarão abaixo da meta de vendas para 2008, de 28 milhões de toneladas.

A CSN não descartou realizar novos aumentos de preços dos produtos siderúrgicos no último trimestre deste ano. Vamos olhar com cuidado se faremos novo aumento, levando em consideração três fatores: oferta e demanda, que é muito positiva; os concorrentes, que não devem realizar mais aumentos; e a situação das importações de produtos de menor valor agregado, como laminado a quente e a frio, disse.

O executivo falou, ainda, sobre a venda da mina Nacional Minérios (Namisa), cujas negociações entraram na segunda fase. Agora, a CSN espera receber, até a primeira quinzena de setembro, as propostas efetivas dos potenciais compradores. Depois é questão de escolher uma, duas ou três dessas ofertas e ir para a negociação final, o que esperamos que ocorra no final de setembro ou início de outubro, afirmou Saliba.

A CSN disse estar disposta a vender entre 40% e 50% da Namisa, mas não recusa avaliar possíveis ofertas acima de 50% ou até a venda da totalidade da mina. O foco principal é manter o controle porque acreditamos muito nesse negócio, explicou. O executivo também informou que, no pacote dessa venda, existe a intenção de transferir ações preferenciais, ou seja, sem direito a voto, da MRS Logística.

Até o final do ano, a Namisa terá sua capacidade de produção ampliada de 7 milhões de toneladas de minério para 9 milhões de toneladas. A CSN também inicia em setembro a primeira expansão da mina Casa de Pedra, de 16 milhões de toneladas de minério para 21 milhões de toneladas. No primeiro trimestre de 2009, a capacidade de produção da Casa de Pedra deve alcançar 40 milhões de toneladas.

Além disso, a CSN já tem licenciamento para expandir a capacidade dessa mina para 50 milhões de toneladas anuais e prepara expansão futura para 70 milhões ou 80 milhões de toneladas. Na semana passada, a siderúrgica anunciou os resultados do primeiro semestre: aumento de 16,24% na receita líquida ante igual período de 2007, para R$ 4,910 bilhões, e crescimento de 5,38% no lucro líquido, para R$ 1,822 bilhão.

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