Jornal do Commercio
Etanol à base de resíduos de madeira e celulose começa a ganhar adeptos nos países ricos, fenômeno que está sendo considerado como uma das novidades no mercado de madeira nas últimas décadas. Diante da controvérsia gerada pelo uso de etanol à base de milho e cereais nos países ricos, governos e investidores passam a olhar com maior atenção a alternativa.
Hoje, não existe nenhuma usina produzindo etanol de celulose no mundo de forma rentável, mas um levantamento feito pela FAO e pela ONU aponta que 40 usinas estão em plena construção, com planos de começar a produção a partir de 2011. Grande parte (31) estão nos EUA, onde o governo promete incentivos e subsídios para as empresas que desenvolverem o etanol de segunda geração a partir de 2012. Estimativas apontam que a produção de etanol de celulose poderia atingir entre 50 bilhões e 100 bilhões de litros até 2020. O Canadá distribuirá, em dois anos, US$ 1,4 bilhão a empresários que queiram se aventurar no setor. Nos EUA, o apoio é de US$ 1 bilhão.
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