Alcool

Países da África têm potencial para setor sucroalcooleiro

Estudo encomendado pelo BNDES.

RP1 Comunicação
19/09/2014 11:45
Visualizações: 360

 

A consultoria de negócios Bain & Company e o escritório de advocacia Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados concluíram um amplo estudo sobre o setor sucroalcooleiro no oeste da África, para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O levantamento aponta que existe na União Econômica e Monetária do Oeste Africano (Uemoa) potencial para a produção de 950 mil toneladas de açúcar, o que poderia resultar em US$ 1 bilhão para a economia local. Já os polos agroenergéticos seriam capazes de produzir 600 mil metros cúbicos de etanol e 310 GW de energia elétrica, gerando US$ 437 milhões. O impacto do setor seria de algo em torno de 1% a 5% do PIB da região, formada por Senegal, Mali, Níger, Burkina Faso, Benin, Togo, Costa do Marfim e Guiné Bissau. Hoje, a situação econômica da Uemoa é crítica: os oito países, juntos, registram um PIB de US$ 136 bilhões e têm um déficit de US$ 6,8 bilhões na balança comercial.
O estudo demorou mais de um ano para ser concluído e mapeou 11 potenciais polos para o plantio de cana, produção de açúcar e etanol e instalação de usinas termelétricas. A ideia é utilizar o modelo brasileiro como inspiração para aliar a produção de alimento – no caso o açúcar – com a oferta da geração de energia e biocombustíveis. No total, esses potenciais polos demandariam um investimento de US$ 3,2 bilhões. Dos países analisados, o que teria maior impacto seria o Togo, em que investimentos de US$ 425 milhões gerariam um crescimento aproximado de 5% do PIB. Senegal e Benin são os países que mais apresentam potencial de investimentos. Neles, os valores chegariam a US$ 663 milhões e US$ 512 milhões, respectivamente.
Segundo o levantamento, o mapeamento desses polos fortalece um importante tripé para as nações da Uemoa. Inicialmente, a necessidade de alimentos seria minimizada, já que os países poderiam substituir a importação de açúcar. Os outros dois pontos de apoio são a oferta de combustíveis e energia essenciais para o desenvolvimento industrial dessas localidades. Uma das propostas defendidas pelos responsáveis pelo relatório é utilizar o conceito de “zonas de desenvolvimento especiais”, que visa fortalecer a agricultura familiar. O conceito foi disseminado pelo ministro da Agricultura da Nigéria, Akinwunmi Adesina e é muito bem aceito na comunidade mundial.

A consultoria de negócios Bain & Company e o escritório de advocacia Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados concluíram um amplo estudo sobre o setor sucroalcooleiro no oeste da África, para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O levantamento aponta que existe na União Econômica e Monetária do Oeste Africano (Uemoa) potencial para a produção de 950 mil toneladas de açúcar, o que poderia resultar em US$ 1 bilhão para a economia local.

Já os polos agroenergéticos seriam capazes de produzir 600 mil metros cúbicos de etanol e 310 GW de energia elétrica, gerando US$ 437 milhões.

O impacto do setor seria de algo em torno de 1% a 5% do PIB da região, formada por Senegal, Mali, Níger, Burkina Faso, Benin, Togo, Costa do Marfim e Guiné Bissau.

Hoje, a situação econômica da Uemoa é crítica: os oito países, juntos, registram um PIB de US$ 136 bilhões e têm um déficit de US$ 6,8 bilhões na balança comercial.

O estudo demorou mais de um ano para ser concluído e mapeou 11 potenciais polos para o plantio de cana, produção de açúcar e etanol e instalação de usinas termelétricas.

A ideia é utilizar o modelo brasileiro como inspiração para aliar a produção de alimento – no caso o açúcar – com a oferta da geração de energia e biocombustíveis. No total, esses potenciais polos demandariam um investimento de US$ 3,2 bilhões.

Dos países analisados, o que teria maior impacto seria o Togo, em que investimentos de US$ 425 milhões gerariam um crescimento aproximado de 5% do PIB. Senegal e Benin são os países que mais apresentam potencial de investimentos. Neles, os valores chegariam a US$ 663 milhões e US$ 512 milhões, respectivamente.

Segundo o levantamento, o mapeamento desses polos fortalece um importante tripé para as nações da Uemoa.

Inicialmente, a necessidade de alimentos seria minimizada, já que os países poderiam substituir a importação de açúcar. Os outros dois pontos de apoio são a oferta de combustíveis e energia essenciais para o desenvolvimento industrial dessas localidades. Uma das propostas defendidas pelos responsáveis pelo relatório é utilizar o conceito de “zonas de desenvolvimento especiais”, que visa fortalecer a agricultura familiar.

O conceito foi disseminado pelo ministro da Agricultura da Nigéria, Akinwunmi Adesina e é muito bem aceito na comunidade mundial.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Premiação
AVEVA recebe o prêmio de Parceiro de Manufatura do Ano 2...
25/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Sebrae RN apresentará estudo sobre impacto do onshore no...
25/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Implementos São Paulo expõe Semirreboque 1 eixo na Mosso...
25/11/25
Apoio Marítimo
Ambipar treina no litoral norte paulista para resposta a...
25/11/25
Margem Equatorial
Ineep reforça importância do papel da exploração de petr...
24/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
ABPIP participa do Mossoró Oil & Gas Energy 2025 com pro...
24/11/25
Posicionamento
ONIP - Compromisso com uma Agenda Energética responsável...
24/11/25
Energia Elétrica
Prime Energy registra crescimento de 52% no volume de co...
24/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Mossoró Oil & Gas Energy se consolida como hub energétic...
24/11/25
Etanol
Hidratado sobe pela 6ª semana consecutiva; anidro também...
24/11/25
BRANDED CONTENT
Aquamar Offshore se consolida como fornecedora estratégi...
21/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
PetroSupply Meeting impulsionará negócios no Mossoró Oil...
21/11/25
Premiação
Infotec Brasil é premiada na edição histórica do Ranking...
21/11/25
Resultado
Produção de petróleo da União foi de 174 mil barris por ...
21/11/25
Financiamento
Unicamp inaugura supercomputador de IA financiado pela S...
19/11/25
Combustíveis
Ineep: preços dos combustíveis resistem e não acompanham...
19/11/25
Energia Elétrica
Firjan solicita vetos a artigos do PLV 10/2025, que refo...
19/11/25
Asfalto
Importação de asfaltos: ANP amplia prazo para atendiment...
18/11/25
Bacia de Campos
Petróleo de excelente qualidade é descoberto na Bacia de...
18/11/25
Oferta Permanente
ANP aprova nova versão do edital com a inclusão de 275 b...
18/11/25
Reconhecimento
Copa Energia avança no Ranking 100 Open Startups e é rec...
18/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.