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Países asiáticos: novos mercados para o Brasil

China, Cingapura e Dubai foram visitados no mês passado pelo diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Danilo Queiroz. Ele era um dos membros da comitiva oficial brasileira, composta por 26 pessoas das áreas pública e privada,

Codesa
16/09/2011 15:26
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China, Cingapura e Dubai - países orientais - foram visitados no mês passado pelo diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Danilo Queiroz. Ele era um dos membros da comitiva oficial brasileira, composta por 26 pessoas das áreas pública e privada, que foi liderada pelo prefeito de Vila Velha (ES), Neucimar Fraga.

“Foram visitados os complexos portuários desses países, quando estreitamos as afinidades comercias, possibilitando a consolidação de inúmeras parcerias de cooperação técnica e comercial”, sublinha Queiroz. O grupo conheceu os dois maiores portos de movimentação de contêineres do mundo (Porto de Xangai e Porto de Cingapura) e visitou as obras daquele que será o maior complexo portuário mundial: Dong Jiakou, na cidade de Qingdao, China.

A assinatura de um acordo de cooperação técnica entre os portos de Vila Velha e de Dong Jiakou foi um dos pontos altos da passagem da comitiva pela China. O acordo visa, entre outras coisas, enriquecer as relações de irmandade entre as duas cidades portuárias, além de um intercâmbio técnico. A Codesa participou do documento como anuente, ficando à disposição para cooperar no desenvolvimento das relações técnicas.

“Esse acordo poderá contribuir, dentre outras coisas, para que a cidade de Vila Velha busque aprimorar o seu projeto de construção do Porto Público de Águas Profundas do Espírito Santo, o Portaes. E a participação da Codesa, representando o governo federal, garantiu uma maior credibilidade às propostas de investimentos e parcerias colocadas na mesa dos mercados visitados”, destaca Queiroz.


Expectativa

Segundo o diretor da Codesa, com a notícia de que o Espírito Santo ganhará um superporto de águas profundas, o setor portuário chinês manifestou uma expectativa positiva. “As grandes rotas de navegação que freqüentam os portos chineses encontram dificuldades de manterem uma regularidade com os portos brasileiros devido às dificuldades de modernização. A China, por exemplo, precisa de 2,5 anos para construir um mega porto como o de Yangshan, enquanto que no Brasil gasta-se esse tempo construindo um processo burocrático. Enfim, precisamos ser mais ágeis no campo das ações, sejam elas públicas ou privadas, para que o país não corra riscos de deixar de ser prioridade no comércio mundial”, finaliza Danilo Queiroz.

O governo do Espírito Santo, em parceria com a Codesa, vem realizando estudos técnicos para definir a área que deve abrigar o porto de águas profundas. Além de Vila Velha, outros três municípios do estado fazem parte do programa de estudo para a instalação do superporto: Vitória (Praia Mole), Aracruz (Barra do Riacho) e Anchieta (Ubu).
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