Comércio exterior
<P>O aumento dos preços internacionais evita que a participação de mercado menor não seja generalizada, mas o dinamismo exportador medido em termos das quantidades está em queda para quase todos os principais mercados de exportação do País, alertou a Funcex.<BR><BR>A manutenção dos ganhos ...
Gazeta MercantilO aumento dos preços internacionais evita que a participação de mercado menor não seja generalizada, mas o dinamismo exportador medido em termos das quantidades está em queda para quase todos os principais mercados de exportação do País, alertou a Funcex.
A manutenção dos ganhos de market-share do Brasil nos próximos anos ? seja no total das importações mundiais, seja em mercados específicos ? dependerá de uma retomada do crescimento das quantidades exportadas, especialmente se não se puder mais contar com uma conjuntura tão favorável em termos de preços, avalia o boletim.
A análise da Fundação toma como referência três períodos de tempo: os 12 meses encerrados em junho de 2002, de 2005 e de 2006 chamados, respectivamente, de períodos 1, 2 e 3 (ver gráfico). O market-share do Brasil nas importações mundiais aumentou em 0,19 ponto percentual, de 0,88% no período 1 para 1,07% no período 2 e continuou aumentando no período 3, tendo chegado a 1,14%.
Entretanto, quando se observa os principais parceiros comerciais do País, o market-share brasileiro, que havia se elevado em todos os casos entre os períodos 1 e 2, apresentou algumas exceções entre os períodos 2 e 3. Em quatro países (Estados Unidos, México, África do Sul e Rússia) a Funcex apurou queda do market-share.
De qualquer forma, estes números indicam que o País tem conseguido preservar, até agora, uma posição competitiva relativamente forte na maioria dos mercados. Entretanto, é importante avaliar qual a relevância dos aumentos de preço neste processo, visto que estes tiveram papel predominante no crescimento recente das exportações totais do País. É necessário identificar, para cada um dos principais mercados de destino, qual foi a contribuição dos preços e para quais deles houve, ou não, um crescimento mais expressivo do quantum exportado, explica o boletim da Fundação.
Redução dos volumes
A taxa de variação do quantum foi superior à dos preços em apenas quatro países: Canadá, Venezuela, China e Coréia do Sul. Nos demais, os preços responderam pela maior parte do crescimento do valor exportado, sendo que houve até uma queda do quantum para cinco mercados importantes União Européia, Estados Unidos, México, Japão e África do Sul.
Fonte: Gazeta Mercantil (Cristina Borges Guimarães)
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