Mediado pela diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, o painel "Lições aprendidas em operações em águas profundas", que aconteceu na tarde desta segunda-feira (13), na Rio Oil & Gas 2010, contou com a participação de representantes d
RedaçãoMediado pela diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, o painel "Lições aprendidas em operações em águas profundas", que aconteceu nesta segunda-feira (13), na Rio Oil & Gas 2010, contou com a participação do gerente de projetos da Shell Internacional, Kurt Shallenberger, do gerente geral das produções da Anadarko no Golfo do México, Gary Mitchell e do gerente geral da unidade de serviços submarinos da Petrobras, Mauricio Antonio Costa Diniz.
A anglo-holandesa Shell apresentou as tecnologias adotadas no desenvolvimento do campo Perdido, no Golfo do México, onde a Shell obteve o recorde de produção em águas ultraprofundas.
Muitas delas, aplicadas no Parque das Conchas, no Brasil, como o bombeio do gás natural produzido para dentro do reservatório visando a redução da queima e emissão de CO2.
Em seguida, o gerente geral das produções da Anadarko no Golfo do México, Gary Mitchell, apresentou o plano de desenvolvimento do hub Independence, também na região.
Projeto iniciado em julho de 2007, em 2008, Independence representava não só 11% da produção de gás no Golfo do México, mas também a maior unidade de produção de gás da região. No mesmo ano, a Anadarko recebeu, da Offshore Technology Conference (OTC), a premiação e o reconhecimento como melhor projeto de engenharia do ano.
Impossibilitado de prestar esclarecimentos pelo período de silêncio referente à oferta pública de ações que pretende fazer dentro do processo de capitalização, o gerente geral da unidade de serviços submarinos da Petrobras, Mauricio Antonio Costa Diniz, apresentou os marcos, estratégias e desenvolvimentos tecnológicos em águas profundas nos últimos anos.
“A Petrobras foi sempre muito forte e inovadora em desenvolvimentos tecnológicos em águas profundas”, disse. “A forma de trabalhar da companhia é começar com os TLD, depois os projetos pilotos e finalmente o desenvolvimento final dos projetos. Com isso ganhamos conhecimento operacional”. Padronização e modernização constante de equipamentos foram outros pontos destacados por Diniz.
“Mas a principal lição é estar aberto, desde o início, ao aprendizado, buscar o desenvolvimento em fases e, principalmente, não trabalhar sozinho”, avaliou. “Trabalhamos sempre com nosso centro tecnológico (Cenpes) e com as empresas parceiras, em contratos de longo prazo que permitem a Petrobras ter uma visão de longo prazo e que permite ao fornecedor um período para amadurecimento e desenvolvimento de seus produtos e serviços”, concluiu.
Fale Conosco
22