<P>No ano em que comemora 30 anos de produção de petróleo na Bacia de Campos, a Petrobras se prepara para receber mais uma plataforma: a P-52, considerada uma das maiores semi-submersíveis do mundo. A unidade marítima – que vai iniciarsua operação, no mês de outubro, no Campo de Roncador ?...
Notícias PetrobrasNo ano em que comemora 30 anos de produção de petróleo na Bacia de Campos, a Petrobras se prepara para receber mais uma plataforma: a P-52, considerada uma das maiores semi-submersíveis do mundo. A unidade marítima – que vai iniciarsua operação, no mês de outubro, no Campo de Roncador – contribuirá para o incremento da produção nacional de petróleo, em 180 mil barris por dia, volume que atingirá em cerca de um ano, quando alcançar seu pico de produção.
A importância dessa plataforma não se resume à produção em grande escala. A principal característica desta semi-submersível é a tecnologia. Serão utilizados dutos flexíveis com capacidade para atuação em lâmina d’água de até 2.000 metros de profundidade.
Outra tecnologia é o sistema otimizado de distribuição de gás lift – método de elevação artificial de petróleo – numa estrutura denominada “anel gás lift”. Com dois manifolds submarinos o sistema distribuirá gás aos poços. O processo aumentará a flexibilidade operacional, reduzirá custos e vai diminuir o risco de ausência de gás nos poços.
A utilização do Riser Híbrido Auto-Sustentável (RHAS) é outra novidade. Este tipo de riser foi o primeiro a ser desenvolvido em diâmetro de 18 polegadas para lâmina d’água de 1.800 metros. Para a companhia, a instalação e performance do sistema irão permitir escoar petróleo ou água de injeção por dutos de grandes diâmetros em lâminas d’água profundas e ultraprofundas, de maneira segura e econômica.
Para construir a P-52, a Petrobras empregou um sistema conhecido como deck mating, ou seja, construiu de forma simultânea os principais componentes da unidade marítima em locações distintas e, depois, numa operação pioneira na Petrobras e no Brasil, colocou-se o convés e os módulos da planta de produção sobre o casco da plataforma, reduzindo prazos e custos.
“O projeto representa a conquista e superação de um desafio, bem como muitos outros que se sucederam na Bacia de Campos ao longo dos 30 anos, cada um no seu tempo e com a devida contribuição para o patamar tecnológico que a Petrobras detém atualmente”, pontua o gerente do Ativo de Produção de Roncador, Eduardo Bordieri.
A utilização de conteúdo nacional também foi outro fator significativo, pois superou os índices estimados nos três principais contratos de construção da plataforma. Para topsides – instalações de superfície da plataforma – a percentagem chegou a 75%; para o módulo de geração de energia elétrica foi de 85% e para o módulo de compressão de gás
a 89%. Os valores exigidos foram: 60%, 75% e 75%, respectivamente. Já, o número de empregos gerados diretamente na construção da plataforma chegou a 3.500.
“Em todos os aspectos, a P-52 representou a superação de desafios para a engenharia nacional e comprovou a capacitação e liderança da Petrobras no desenvolvimento de tecnologias para águas ultraprofundas”, finaliza Bordieri.
Os números da plataforma P-52:
Comprimento: 125 metros
Largura: 110 metros
Calado original: 27,5 metros
Altura: 150 metros (considerado com o flaire)
Dutos flexíveis: 335 quilômetros
Poços: 18 produtores e 11 injetores
Fonte: Notícias Petrobras
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