Brasil Offshore 2013

Os desafios da integridade submarina em debate

Sistemas de controle e monitoramento foram as alternativas apontadas.

Revista TN Petróleo, Redação/ Maria Fernanda Romero
13/06/2013 18:08
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Brasil Offshore 2013
Os desafios da integridade submarina em debate
Manter a integridade do equipamento submarino, expandir sua capacidade operacional e manter sua disponibilidade ao longo do processo de produção são os principais desafios debatidos na plenária de hoje da conferência da Brasil Offshore 2013. Sistemas de controle e monitoramento foram as alternativas apontadas pelos palestrantes, que indicaram a segurança das equipes, operações, instalações, meio ambiente e a continuidade de uma produção rentável como principais objetivos.
Mauricio Antônio Costa Diniz, gerente geral da Unidade de Serviços Submarinos da Petrobras (US-SUB) ressaltou o grande desafio entre monitoramento e confiabilidade e comentou sobre o trabalho de gerenciamento integrado de operações que a Petrobras está realizando, onde há uma integração entre as gerências da Unidade de Serviços Submarinos e as demais Unidades de Serviço e Unidades de Operação na programação das operações, visando o desempenho da frota.
"A busca pela continuidade da produção economicamente viável, uma vez que os custos dos serviços de instalação e manutenção submarina são bem elevados é a grande dificuldade", informou Diniz.
De acordo com ele, é necessário um melhor planejamento para a área submarina através de novas tecnologias para garantir a integridade dos sistemas submarinos cada vez mais complexos e numerosos e o potencial de redução de custos através dos veículos subaquáticos autônomos (AUV- Autonomous Underwater Vehicle), sistemas de monitoramento subaquático e robóticos, que garantem a verificação constante das condições da infraestrutura submarina.
José Mauro Ferreira, diretor da FMC Technologies do Brasil, apresentou a tecnologia de monitoramento remoto Condition and Performance Monitoring (CPM) System, que previne falhas e acidentes nos sistemas subsea e prezam pela integridade submarina. O equipamento foi premiado na edição deste ano da Offshore Technology Conference (OTC), realizada em Houston.
"Essa tecnologia ajuda os operadores a monitorar tudo que está acontecendo nos equipamentos submarinos. Ele possui um software que gera um relatório, podendo assim identificar e monitorar as informações necessárias para trabalhar com as falhas e/ou sua prevenção e auxiliar a tomada de decisões mais rapidamente", explicou. 
Ebere Chimezie, gerente de engenharia surf da Shell, comentou sobre os desafios de integridade que a companhia passou em 2005 no Golfo do México quando sua gigantesca plataforma Mars foi devastada pelo furacão Katrina, paralisando 90% de sua produção de petróleo. E em 2011 nos dutos da plataforma Ursa, que também estava operando no Golfo do México.
O executivo pontuou que nesses casos a Shell utilizou sistemas de reparo em águas profundas (deepwater pipeline system - DPRS) para substituir seus sistemas de abastecimento, alternativa bem sucedida e que o gerente indica para o gerenciamento de integridade de dutos no Brasil.
Mitigar riscos e gerenciar custos foram os pontos levantados por Julia Costa, gerente comercial da GE Oil & Gas, que também participou da plenária. Segundo ela a chave para a garantia da integridade está nas novas tecnologias, produtos e materiais, processos mais robustos e qualidade nas execuções é possível desenvolver, qualificar, certificar e inspecionar as atividades submarinas. 
"Metodologias e processos robustos tanto na fase de fabricação quanto na fase de produção, testes de qualificação e controle das matérias-primas (através de auditorias e monitotamentos) dos fornecedores de materiais também são necessárias nesta direção", complementa Costa.


Manter a integridade do equipamento submarino, expandir sua capacidade operacional e manter sua disponibilidade ao longo do processo de produção são os principais desafios debatidos na plenária de hoje da conferência da Brasil Offshore 2013. Sistemas de controle e monitoramento foram as alternativas apontadas pelos palestrantes, que indicaram a segurança das equipes, operações, instalações, meio ambiente e a continuidade de uma produção rentável como principais objetivos.

 


Mauricio Antônio Costa Diniz, gerente geral da Unidade de Serviços Submarinos da Petrobras (US-SUB) ressaltou o grande desafio entre monitoramento e confiabilidade e comentou sobre o trabalho de gerenciamento integrado de operações que a Petrobras está realizando, onde há uma integração entre as gerências da Unidade de Serviços Submarinos e as demais Unidades de Serviço e Unidades de Operação na programação das operações, visando o desempenho da frota.

 


"A busca pela continuidade da produção economicamente viável, uma vez que os custos dos serviços de instalação e manutenção submarina são bem elevados é a grande dificuldade", informou Diniz.

 


De acordo com ele, é necessário um melhor planejamento para a área submarina através de novas tecnologias para garantir a integridade dos sistemas submarinos cada vez mais complexos e numerosos e o potencial de redução de custos através dos veículos subaquáticos autônomos (AUV- Autonomous Underwater Vehicle), sistemas de monitoramento subaquático e robóticos, que garantem a verificação constante das condições da infraestrutura submarina.

 


José Mauro Ferreira, diretor da FMC Technologies do Brasil, apresentou a tecnologia de monitoramento remoto Condition and Performance Monitoring (CPM) System, que previne falhas e acidentes nos sistemas subsea e prezam pela integridade submarina. O equipamento foi premiado na edição deste ano da Offshore Technology Conference (OTC), realizada em Houston.

 


"Essa tecnologia ajuda os operadores a monitorar tudo que está acontecendo nos equipamentos submarinos. Ele possui um software que gera um relatório, podendo assim identificar e monitorar as informações necessárias para trabalhar com as falhas e/ou sua prevenção e auxiliar a tomada de decisões mais rapidamente", explicou. 

 


Ebere Chimezie, gerente de engenharia surf da Shell, comentou sobre os desafios de integridade que a companhia passou em 2005 no Golfo do México quando sua gigantesca plataforma Mars foi devastada pelo furacão Katrina, paralisando 90% de sua produção de petróleo. E em 2011 nos dutos da plataforma Ursa, que também estava operando no Golfo do México.

 


O executivo pontuou que nesses casos a Shell utilizou sistemas de reparo em águas profundas (deepwater pipeline system - DPRS) para substituir seus sistemas de abastecimento, alternativa bem sucedida e que o gerente indica para o gerenciamento de integridade de dutos no Brasil.

 


Mitigar riscos e gerenciar custos foram os pontos levantados por Julia Costa, gerente comercial da GE Oil & Gas, que também participou da plenária. Segundo ela a chave para a garantia da integridade está nas novas tecnologias, produtos e materiais, processos mais robustos e qualidade nas execuções é possível desenvolver, qualificar, certificar e inspecionar as atividades submarinas. 

 


"Metodologias e processos robustos tanto na fase de fabricação quanto na fase de produção, testes de qualificação e controle das matérias-primas (através de auditorias e monitotamentos) dos fornecedores de materiais também são necessárias nesta direção", complementa Costa. A FMC Technologies já produziu mais de 400 árvores de natal e mais de 35 manifols no Brasil.

 

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