<P>A Petrobras informou, no final da tarde de ontem, em nota divulgada à imprensa, que a reavaliação e a revisão dos dispositivos do sistema de reboque do casco da plataforma oceânica P-53 e cabos de amarração, realizadas terça e quarta-feira, 11 e 12, recomendaram o acréscimo de dois reboc...
Jornal Agora/Rio Grande,RSA Petrobras informou, no final da tarde de ontem, em nota divulgada à imprensa, que a reavaliação e a revisão dos dispositivos do sistema de reboque do casco da plataforma oceânica P-53 e cabos de amarração, realizadas terça e quarta-feira, 11 e 12, recomendaram o acréscimo de dois rebocadores na operação: um do porto de Itajaí (SC) e outro do porto de Paranaguá (PR). Os dois rebocadores estão vindo para Rio Grande, com previsão de chegada até o final de sexta-feira, dia 14. No dia seguinte, a estatal diz que serão feitos diversos testes de manobrabilidade em alto-mar para simular a operação de entrada e atracação. E, sendo obtidos resultados satisfatórios nos testes e as condições climáticas estiverem favoráveis, a operação de reboque do casco da P-53 para o interior do porto rio-grandino poderá ser retomada no domingo, dia 16.
A Petrobras ratifica o seu comprometimento com a segurança e a transparência em todas as suas ações, destacou na nota. Com o acréscimo dos dois rebocadores que estão vindo de Itajaí e Paranaguá, deverão atuar no reboque da plataforma sete rebocadores.
Construção dos módulos
Enquanto isso, a Quip S/A, responsável pela construção de módulos da plataforma oceânica P-53, dá seqüência ao trabalho em sua área industrial, no cais do Porto Novo. Conforme o diretor de suporte corporativo à gestão da empresa, Marcos Reis, a Quip está totalmente mobilizada para o recebimento do casco da P-53. A equipe que atuará na atracação da plataforma está de plantão desde sexta-feira e todas as espias (cabos de amarração) estão nos pontos determinados. Reis disse que diariamente são feitas inspeções para verificar se todas estão nas posições certas e repassados os procedimentos a serem adotados.
A equipe de atracação terá 16 trabalhadores da Quip, os quais contarão com suporte técnico de 30 especialistas em amarração, da Marinha. E a construção dos quatro módulos que a Quip está realizando em Rio Grande está em fase final. Segundo Marcos Reis, dois deles estão prontos e outros dois encontram-se em fase de término, faltando em torno de 3% para serem concluídos. Apesar de o casco da P-53 ainda não ter atracado, Reis afirma que tudo está ocorrendo dentro do cronograma. Após a atracação da plataforma no cais da área industrial da Quip, ela será inspecionada pela Receita Federal e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que deve se estender por 15 ou 20 dias, período normal, segundo ele. Só depois da liberação alfandegária é que trabalhadores irão para bordo objetivando o início da integração dos módulos. A Quip já tem um grupo mobilizado para esse trabalho.
Marcos Reis informou que não deverão ser contratados novos trabalhadores para esta fase. Atualmente, 1.800 pessoas atuam no canteiro de obras, onde ocorre a construção dos módulos, e todos, de certa forma, trabalharão na integração. Um grupo atuará a bordo e outro no cais, provendo a equipe de bordo de materiais, energia e água, por exemplo. Os módulos em construção em Niterói, segundo Reis, estão completos e saem em uma balsa para Rio Grande no final deste mês ou início de outubro. O retardo na saída se dá por uma questão de cronologia, já que o casco da plataforma ainda não está no porto. Lá há melhores condições de conservação. Eles virão mais para o momento da integração ao casco. E os construídos em Cingapura já estão em viagem, em uma balsa especial, devendo chegar a Rio Grande em aproximadamente 50 dias.
Fonte: Jornal Agora/Rio Grande,RS
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