Santa Catarina

Operação de Itapoá será antecipada

<P>Com a destruição de berços pelas enchentes e assoreamento do rio, Santa Catarina está deixando de movimentar mais de 60 mil contêineres mensais principalmente de congelados, que estão sendo transferidos para outros portos, principalmente Paranaguá(PR).</P><P>A estréia do Grupo Battistella...

Gazeta Mercantil
19/12/2008 00:00
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Com a destruição de berços pelas enchentes e assoreamento do rio, Santa Catarina está deixando de movimentar mais de 60 mil contêineres mensais principalmente de congelados, que estão sendo transferidos para outros portos, principalmente Paranaguá(PR).

A estréia do Grupo Battistella, com sede no Paraná, na área de logística, o Porto de Itapoá, litoral Norte de Santa Catarina, poderá ter sua operação antecipada em pelo menos seis meses - começaria a funcionar no final de 2009 - a pedido do governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, como conseqüência dos prejuízos trazidos pelas cheias do Rio Itajaí aos portos de Itajaí e Navegantes. A informação é de um dos diretores do grupo, Hildo Battistella, encarregado do projeto. Com a destruição de berços pelas enchentes e assoreamento do rio, Santa Catarina está deixando de movimentar mais de 60 mil contêineres mensais principalmente de congelados, que estão sendo transferidos para outros portos, principalmente Paranaguá(PR).

O Porto de Itapoá é uma associação entre o Grupo Battistella e a Hamburg Süd, uma das maiores empresas de navegação do mundo, para movimentar carga própria e de terceiros numa operação exclusiva de contêineres. O terceiro sócio é o fundo de investimentos Logística Brasil. O investimento é de R$ 320 milhões numa região com calado natural de 16 metros, o que permitirá o acesso de navios de grande calado e direto do alto-mar, sem a preocupação de manobras em canais, como ocorre nos outros portos catarinenses e, em especial, em Itajaí. O projeto prevê a construção de duas pontes que saem do pátio de contêineres e avançam 230 metros mar adentro até o píer onde estarão localizados os três berços de atracação que permitirão uma movimentação próxima a 350 mil contêineres anuais numa primeira etapa e de 1,1 milhão contêineres anuais com o projeto concluído.

“Nós estamos na fase de estudos da viabilidade da antecipação do cronograma. Com a construção e os desembolsos do BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento] acredito que não teremos problemas. Temos agora de acertar a antecipação da chegada dos equipamentos com os fornecedores e a liberação destes pela Receita Federal e o tráfego com a Polícia Rodoviária Federal. E é preciso que a construção da rodovia de acesso e do linhão de eletricidade pela Celesc andem juntos”, disse Hildo Battistella. Segundo ele, “isso é possível porque há o interesse tanto do governo estadual como do federal para que o porto opere antes do programado”. Até amanhã o Tecon Santa Catarina terá listado todos os condicionantes para acelerar a programação da obra e haverá a decisão de antecipar o cronograma segundo o diretor do Grupo Battistella.

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