Petróleo

Opep prevê queda de produção neste ano e em 2012

Agência Estado
12/09/2011 15:26
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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sugeriu nesta segunda-feira (12) que alguns de seus membros podem reduzir a produção, no momento em que uma economia global em desaceleração reduz a demanda por petróleo e as exportações da Líbia são retomadas mais rapidamente que o esperado.

A Opep projetou que a produção de petróleo líbia pode alcançar 1 milhão de barris por dia dentro de seis meses. Ao mesmo tempo, a entidade cortou sua previsão para a demanda por petróleo em 2011 e 2012, por causa da fraqueza da economia mundial. A organização afirma que o mundo deve precisar de 100 mil barris de petróleo a menos por dia, neste ano e no próximo, em comparação com uma previsão anterior da entidade.

"A percepção de mercado apertado e os temores de falta de oferta no quarto trimestre parecem estar se reduzindo", afirmou a Opep em seu relatório mensal do mercado de petróleo. "É de importância crucial continuar a monitorar cuidadosamente a evolução do mercado de petróleo", acrescentou o grupo.

A análise mostra como o momento no mercado de petróleo mudou, após importantes participantes fortalecerem suas produções, prevendo um salto no consumo de petróleo na segunda metade de 2011.

A produção de petróleo da Opep em agosto atingiu seu nível mais alto desde novembro de 2008. Porém o novo recorde de produção foi rapidamente seguido pela queda mais forte no preço médio de venda do produto em 15 meses, conforme os temores sobre o futuro da economia pesavam no mercado.

"A recuperação econômica mais fraca está tendo impacto negativo na demanda por petróleo", com dados de importantes mercados, os EUA e a China, já vindo abaixo do esperado, segundo a Opep. "O estoque de petróleo requerido foi revisado para baixo no terceiro e quarto trimestres, em um momento em que a produção de petróleo da Opep continua a subir", aponta a entidade.

A próxima reunião da Opep está marcada para 14 de dezembro, quando se discutirá os níveis oficiais de produção. Porém vários membros do Golfo, liderados pela Arábia Saudita, já mudaram unilateralmente sua produção várias vezes nos últimos meses, para acomodar mudanças na oferta e na demanda.

O relatório não comenta as intenções desses membros, porém notou que o atual perfil de produção dos membros dá flexibilidade para se levar em conta as incertezas existentes e o risco de menor demanda.

Os mais recentes indicadores apontam para o risco de uma maior deterioração econômica na América do Norte, que poderia cortar em mais 200 mil barris por dia a demanda por petróleo no ano que vem, segundo a Opep. Além disso, as exportações da Líbia podem ser retomadas mais rápido que o esperado, agora que o regime do coronel Muamar Kadafi caiu, nota a entidade.

A produção líbia deve começar em alguns dias e alcançar 1 milhão de barris por dia, cerca de dois terços dos níveis anteriores ao confronto, no período de seis meses, segundo a Opep. A previsão é similar a declarações de funcionários do Conselho Nacional de Transição (CNT), mas mais otimista que a de muitos analistas do setor. A consultoria do setor de energia Wood Mackenzie afirmou que a retomada total da produção líbia pode exigir até três anos, por causa de prováveis danos a campos de petróleo mais velhos e pelo prolongado fechamento em meio aos conflitos. As informações são da Dow Jones.
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