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Opep pressiona Rússia a continuar a apoiar os preços do petróleo

Dow Jones Newswires, 05/10/2017
05/10/2017 16:49
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A Arábia Saudita e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) realizam um lobby para que a Rússia continue a participar do esforço para elevar os preços do petróleo, em meio a sinais de que Moscou consideraria encerrar sua participação no acordo para cortar a produção da commodity.

Os esforços culminaram nesta quinta-feira com uma reunião entre o rei saudita Salman e o presidente russo Vladimir Putin, na primeira visita de um monarca da Arábia Saudita a Moscou. Segundo fontes ligadas ao assunto, o rei pedirá que Putin continue por mais tempo que o planejado no acordo liderado pela Opep para conter a produção.

"Nós não ficaremos satisfeitos com o que temos", afirmou o ministro de Energia saudita, Khalid al-Falih, nesta quinta-feira em Moscou, segundo a agência estatal russa Tass.

Autoridades sauditas querem que os estoques de petróleo voltem às médias dos últimos cinco anos e que os preços atinjam US$ 60 o barril. O Brent há pouco oscilava perto de US$ 56 o barril em Londres. O acordo para corte da produção liderado pela Opep em princípio termina em março, mas vários países querem estendê-lo. "Não descarto isso", disse Putin na quarta-feira ao ser questionado sobre o tema. "Veremos a situação no fim de março", comentou.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, também deveria argumentar em apoio à Opep em encontro com Putin nesta semana. Maduro disse no Twitter que a reunião com o líder russo "fortaleceu a cooperação".

A Venezuela e a Arábia Saudita estão entre os vários países da Opep que enviaram representantes ad Moscou nesta semana para a maior conferência anual sobre energia da Rússia.

A Fitch diz que a Rússia precisa do barril do petróleo a US$ 72 para cobrir os gastos do governo. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal disseram no fim de setembro que o Brent ficará em média em US$ 53 o barril em 2018, US$ 1 abaixo da projeção realizada em agosto.

O rei Salman e Putin também devem discutir a guerra civil na Síria e a repressão ao Catar.

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