Os chefes-de-Estado da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) prometeram fornecer suprimentos de petróleo "adequados, em tempo e suficientes" ao mercado no final de uma reunião de cúpula neste domingo, em Riad, na Arábia Saudita, mas não mencionaram a baixa do dólar, apesar
Jornal do Commercio
19/11/2007 00:00
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Os chefes-de-Estado da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) prometeram fornecer suprimentos de petróleo "adequados, em tempo e suficientes" ao mercado no final de uma reunião de cúpula neste domingo, em Riad, na Arábia Saudita, mas não mencionaram a baixa do dólar, apesar da insistência de alguns líderes quanto à moeda americana. "Afirmamos nosso compromisso de continuar a fornecer petróleo para o mercado mundial de modo adequado, no tempo certo e quantia suficiente", diz a declaração divulgada ao fim da cúpula.
O ministro do Petróleo saudita, Ali al-Naimi, disse em entrevista a jornalistas: "As flutuações no mercado não têm nada a ver com a Opep", acrescentando que há muitos outros fatores afetando os preços do petróleo. O grupo também defendeu mais ações para combater a pobreza e expressou apreensão com a mudança climática mundial.
Com a alta do petróleo, países consumidores vêm pedindo que os países exportadores extraiam mais petróleo, mas os ministros da Opep disseram que a decisão de aumentar a produção será tomada em uma reunião em Abu Dhabi em 5 de dezembro. Analistas dizem que o monarca saudita, rei Abdullah, um forte aliado dos EUA, estava determinado a manter populistas como Chávez e Ahmadinejad de roubar a cena da cúpula com retórica anti-americana. O líder octogenário sentou-se sem expressão durante o discurso de Chávez, no sábado, e depois fez uma brincadeira com o líder venezuelano: "Você falou bastante!"
Na noite de sábado, o rei saudita e anfitrião do encontro Abdullah bin Abdelaziz abriu oficialmente os trabalhos da reunião em um monumental palácio da capital saudita, afirmando que "o petróleo é uma energia de construção, não um instrumento de conflito". O Irã, por sua vez, ameaçou cortar o fornecimento de petróleo aos Estados Unidos se for atacado.
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