Eletricidade

ONS eleva previsão de consumo de energia em fevereiro

Carga máxima esperada no mês foi elevada em 7%.

Valor Online
10/02/2014 18:09
Visualizações: 300 (0) (0) (0) (0)

 

Os sucessivos recordes de carga de energia elétrica atingidos esta semana fizeram a demanda média do período ficar 8% acima das previsões feitas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) há uma semana, levando o agente a ajustar em 7% a carga máxima esperada para fevereiro.
Ao fim da semana passada, o ONS acreditava que a demanda instantânea média nesta semana seria de 68.677 MW. Boletim divulgado hoje mostrou, no entanto, que a carga média atingiu 74.278 MW médios no período.
Segundo o mesmo boletim, os reservatórios das hidrelétricas de Sudeste/Centro Oeste, os mais importantes para o sistema, terminarão o mês com 35,6% da capacidade, contra 40,2% da primeira semana de fevereiro. A previsão para os níveis atuais também é menor do que há uma semana, quando se estimava 41,1%.
A explicação para consumo tão elevado, segundo o ONS, foi o desconforto térmico causado pelas elevadas temperaturas, o que determinou o uso mais intenso dos aparelhos de ar condicionado.
Ao longo da semana, o recorde de carga do sistema foi atingido duas vezes, na segunda-feira e na quarta-feira.
Na terça-feira, a região Sul havia atingido seu recorde de carga até então, 3 minutos antes da falha no sistema de transmissão de transmissão que está, no momento, trazendo grande fluxo de energia elétrica do Norte em direção ao Nordeste e ao Sul.
Naquele dia, duas das linhas de transmissão no Tocantins entraram em curto-circuito às 14h03, e uma terceira, sobrecarregada, desligou-se, como mecanismo de proteção, deixando 6 milhões de pessoas sem luz em 13 estados. O sistema foi recomposto pelo ONS 38 minutos depois. As causas do incidente ainda não foram divulgadas.
Com isso, a carga média esperada para fevereiro foi revista pelo ONS, de 68,9 mil MW para de 74 mil MW.
Para especialistas, o consumo elevado torna o Sistema Interligado Nacional mais vulnerável. "O sistema está sob estresse, por conta dos reservatórios das hidrelétricas com pouca água, devido à falta de chuva. Os picos de consumo são um fator de instabilidade a mais", diz Ennio Peres, professor de física da Unicamp.

Os sucessivos recordes de carga de energia elétrica atingidos esta semana fizeram a demanda média do período ficar 8% acima das previsões feitas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) há uma semana, levando o agente a ajustar em 7% a carga máxima esperada para fevereiro.

Ao fim da semana passada, o ONS acreditava que a demanda instantânea média nesta semana seria de 68.677 MW. Boletim divulgado hoje mostrou, no entanto, que a carga média atingiu 74.278 MW médios no período.

Segundo o mesmo boletim, os reservatórios das hidrelétricas de Sudeste/Centro Oeste, os mais importantes para o sistema, terminarão o mês com 35,6% da capacidade, contra 40,2% da primeira semana de fevereiro. A previsão para os níveis atuais também é menor do que há uma semana, quando se estimava 41,1%.

A explicação para consumo tão elevado, segundo o ONS, foi o desconforto térmico causado pelas elevadas temperaturas, o que determinou o uso mais intenso dos aparelhos de ar condicionado.

Ao longo da semana, o recorde de carga do sistema foi atingido duas vezes, na segunda-feira e na quarta-feira.

Na terça-feira, a região Sul havia atingido seu recorde de carga até então, 3 minutos antes da falha no sistema de transmissão de transmissão que está, no momento, trazendo grande fluxo de energia elétrica do Norte em direção ao Nordeste e ao Sul.

Naquele dia, duas das linhas de transmissão no Tocantins entraram em curto-circuito às 14h03, e uma terceira, sobrecarregada, desligou-se, como mecanismo de proteção, deixando 6 milhões de pessoas sem luz em 13 estados. O sistema foi recomposto pelo ONS 38 minutos depois. As causas do incidente ainda não foram divulgadas.

Com isso, a carga média esperada para fevereiro foi revista pelo ONS, de 68,9 mil MW para de 74 mil MW.

Para especialistas, o consumo elevado torna o Sistema Interligado Nacional mais vulnerável. "O sistema está sob estresse, por conta dos reservatórios das hidrelétricas com pouca água, devido à falta de chuva. Os picos de consumo são um fator de instabilidade a mais", diz Ennio Peres, professor de física da Unicamp.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Oportunidade
ALE Combustíveis oferece vagas de trabalho em cinco cidades
13/01/25
Logística
Transpetro visa expandir operações ship to ship no ES
13/01/25
Resultado
PPSA arrecada R$ 10,32 bilhões em 2024
10/01/25
Certificação
Copel conquista certificado de empresa sustentável na B3
10/01/25
PD&I
Ocyan e Senai Cimatec assinam termo de cooperação para p...
10/01/25
Etanol
IBP reforça que subsídios para gasolina e diesel de únic...
09/01/25
Firjan
Indústria brasileira tem crescimento limitado em 2024 e ...
08/01/25
Destaque
Subsea7 é reconhecida pelo melhor projeto de pesquisa e ...
08/01/25
Acordo
Porto do Açu e Yamna anunciam acordo de reserva de área ...
07/01/25
Investimentos
Setor elétrico brasileiro irá receber R$ 7,6 bilhões nos...
07/01/25
RenovaBio
ANP divulga comprovação das metas individuais de 2024 po...
07/01/25
Startups
NAVE: ANP altera cronograma devido ao grande número de i...
07/01/25
Empreendedorismo
Shell Iniciativa Jovem anuncia abertura de inscrições e ...
07/01/25
PD&I
Embrapii bate recorde de projetos e financia R$ 1 bilhão...
07/01/25
Petrobras
Chamada de Propostas para aquisição de biometano é lança...
07/01/25
Energia Elétrica
Consumo de energia no país deverá aumentar 3,6% em janei...
06/01/25
Gás Natural
ANP autoriza interconexão de gasodutos da NTS e da TAG e...
06/01/25
Internacional
API se opõe a mais restrições ao desenvolvimento de petr...
06/01/25
Etanol
Anidro volta a subir e hidratado registra a 3ª alta segu...
06/01/25
Gás Natural
Bravo Serviços Logísticos expande frota com caminhões su...
06/01/25
Seminário
Firjan: em 2025, estado do Rio continuará líder em produ...
03/01/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.