Eletricidade

ONS descarta risco de falta de energia

Assunto será debatido hoje, em Brasília.

Agência Brasil
16/01/2014 10:06
ONS descarta risco de falta de energia Imagem: Stock XCHNG Visualizações: 647

 

Apesar da escassez de chuvas em praticamente todas as regiões do Brasil nas últimas semanas e das altas temperaturas que fazem aumentar o uso de aparelhos de ar condicionado, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) descarta o risco de desabastecimento de energia elétrica no curto e médio prazos no país.
O assunto será tratado hoje (16), em Brasília, na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. Em pauta, as medidas que serão tomadas nas próximas semanas no setor, como a necessidade de ligar ou desligar usinas térmicas e de deslocamento de energia entre as diversas regiões que compõem o Sistema Interligado Nacional (SIN).
Mesmo com a falta de chuva, a avaliação inicial é que não há problemas de abastecimento em nenhuma região, principalmente porque houve atraso do chamado “período molhado”, que acarretou chuvas intensas em várias regiões do país da primeira para a segunda quinzena de dezembro.
De acordo com especialistas, os reservatórios estão com nível satisfatório em praticamente todo o país, à exceção da Região Nordeste, onde não tem chovido. A região vem recebendo energia da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. A usina também vem transferindo, pelo Sistema Interligado Nacional, energia para a Região Sudeste. É no Nordeste que está ligada a maioria das usinas térmicas atualmente em operação no país.
O Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação, divulgado pelo ONS para a semana operativa de 11 a 17 deste mês, indica crescimento de 4,3% no Subsistema Nordeste, principalmente “pelo comportamento da carga demandada pelas classes residencial e comercial, como reflexo da incorporação de aparelhos elétricos para refrigeração nas residências e no comércio, influenciado pelo aumento da renda familiar, do consumo e do emprego.
O estudo divulgado pelo ONS projeta aumento de 10,4% da carga demandada ao sistema em janeiro, na comparação com igual mês do ano passado. O maior crescimento da demanda está previsto para a Região Norte, onde a carga deve aumentar de 31%, principalmente por causa da interligação de Manaus, uma vez que, sem isso, o crescimento da carga ficaria em 8,2%.
No Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por mais de 60% da demanda do país, o crescimento da carga deverá ficar em 10,8%, também influenciado pelo aumento do uso de aparelhos de refrigeração, devido às altas temperaturas previstas.
O sumário divulgado pelo ONS prevê aumento de mais de 37% no custo médio mensal de operação do sistema por causa da escassez de chuvas no país ao longo da semana de 11 a 17 de janeiro, passando de R$ 280,81 por megawatts-hora (MWh) para R$ 386,82 MWh nesse período.
Dados do ONS indicam que, em consequência do forte calor últimas semanas em diversas regiões e da falta de chuvas, no dia 10 deste mês foi batido o recorde de carga demandada ao SIN. Às 14h39 daquele dia, a carga demandada ao sistema atingiu 79.962 mil MWh, superando o recorde anterior de 79.924 MWh gerados às 15h25 do dia 4 de dezembro do ano passado.

Apesar da escassez de chuvas em praticamente todas as regiões do Brasil nas últimas semanas e das altas temperaturas que fazem aumentar o uso de aparelhos de ar condicionado, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) descarta o risco de desabastecimento de energia elétrica no curto e médio prazos no país.

O assunto será tratado hoje (16), em Brasília, na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. Em pauta, as medidas que serão tomadas nas próximas semanas no setor, como a necessidade de ligar ou desligar usinas térmicas e de deslocamento de energia entre as diversas regiões que compõem o Sistema Interligado Nacional (SIN).

Mesmo com a falta de chuva, a avaliação inicial é que não há problemas de abastecimento em nenhuma região, principalmente porque houve atraso do chamado “período molhado”, que acarretou chuvas intensas em várias regiões do país da primeira para a segunda quinzena de dezembro.

De acordo com especialistas, os reservatórios estão com nível satisfatório em praticamente todo o país, à exceção da Região Nordeste, onde não tem chovido. A região vem recebendo energia da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. A usina também vem transferindo, pelo Sistema Interligado Nacional, energia para a Região Sudeste. É no Nordeste que está ligada a maioria das usinas térmicas atualmente em operação no país.

O Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação, divulgado pelo ONS para a semana operativa de 11 a 17 deste mês, indica crescimento de 4,3% no Subsistema Nordeste, principalmente “pelo comportamento da carga demandada pelas classes residencial e comercial, como reflexo da incorporação de aparelhos elétricos para refrigeração nas residências e no comércio, influenciado pelo aumento da renda familiar, do consumo e do emprego.

O estudo divulgado pelo ONS projeta aumento de 10,4% da carga demandada ao sistema em janeiro, na comparação com igual mês do ano passado. O maior crescimento da demanda está previsto para a Região Norte, onde a carga deve aumentar de 31%, principalmente por causa da interligação de Manaus, uma vez que, sem isso, o crescimento da carga ficaria em 8,2%.

No Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por mais de 60% da demanda do país, o crescimento da carga deverá ficar em 10,8%, também influenciado pelo aumento do uso de aparelhos de refrigeração, devido às altas temperaturas previstas.

O sumário divulgado pelo ONS prevê aumento de mais de 37% no custo médio mensal de operação do sistema por causa da escassez de chuvas no país ao longo da semana de 11 a 17 de janeiro, passando de R$ 280,81 por megawatts-hora (MWh) para R$ 386,82 MWh nesse período.

Dados do ONS indicam que, em consequência do forte calor últimas semanas em diversas regiões e da falta de chuvas, no dia 10 deste mês foi batido o recorde de carga demandada ao SIN. Às 14h39 daquele dia, a carga demandada ao sistema atingiu 79.962 mil MWh, superando o recorde anterior de 79.924 MWh gerados às 15h25 do dia 4 de dezembro do ano passado.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
COP30
Setor de biocombustíveis lança Carta de Belém na COP30 e...
17/11/25
COP30
Caminhão 100% a biodiesel cruza o Brasil rumo à COP30 e ...
17/11/25
Gás Natural
Decisão da ANP sobre revisão tarifária de transporte vai...
17/11/25
COP30
Inovação com coco de piaçava em usina de biodiesel na Ba...
17/11/25
COP30
Alerta na COP30: sem eletrificação, indústria não cumpri...
17/11/25
Etanol
Hidratado e anidro fecham a semana valorizados
17/11/25
COP30
Setor de óleo e gás usa tecnologia para acelerar a desca...
15/11/25
COP30
Encontro promovido pelas distribuidoras de energia elétr...
15/11/25
COP30
Fórum do IBP debate novas tecnologias e desafios na insp...
14/11/25
Apoio Offshore
Svitzer Copacabana chega para fortalecer operações de GN...
14/11/25
BRANDED CONTENT
Merax, 20 anos de confiança em soluções que movem o seto...
14/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Mossoró Oil & Gas Energy terá debates estratégicos em 10...
14/11/25
COP30
IBP promove painéis sobre descarbonização, metas globais...
14/11/25
Eólica Offshore
Japão e Sindienergia-RS: em visita a Porto Alegre, embai...
14/11/25
Bacia de Campos
Novo prazo de recebimento de propostas para o FPSO do pr...
14/11/25
Royalties
Participação especial: valores referentes à produção do ...
14/11/25
COP30
Indústria brasileira de O&> atinge padrões de excelência...
14/11/25
Pré-Sal
União aumenta sua participação na Jazida Compartilhada d...
14/11/25
COP30
Líderes e negociadores da COP30 receberão cartas de 90 a...
13/11/25
Energia Elétrica
Projeto Meta II: CCEE e PSR apresentam proposta para mod...
13/11/25
COP30
ANP participa do evento e avança em medidas para a trans...
13/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.