Eletricidade

ONS descarta risco de falta de energia

Assunto será debatido hoje, em Brasília.

Agência Brasil
16/01/2014 12:06
ONS descarta risco de falta de energia Imagem: Stock XCHNG Visualizações: 271 (0) (0) (0) (0)

 

Apesar da escassez de chuvas em praticamente todas as regiões do Brasil nas últimas semanas e das altas temperaturas que fazem aumentar o uso de aparelhos de ar condicionado, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) descarta o risco de desabastecimento de energia elétrica no curto e médio prazos no país.
O assunto será tratado hoje (16), em Brasília, na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. Em pauta, as medidas que serão tomadas nas próximas semanas no setor, como a necessidade de ligar ou desligar usinas térmicas e de deslocamento de energia entre as diversas regiões que compõem o Sistema Interligado Nacional (SIN).
Mesmo com a falta de chuva, a avaliação inicial é que não há problemas de abastecimento em nenhuma região, principalmente porque houve atraso do chamado “período molhado”, que acarretou chuvas intensas em várias regiões do país da primeira para a segunda quinzena de dezembro.
De acordo com especialistas, os reservatórios estão com nível satisfatório em praticamente todo o país, à exceção da Região Nordeste, onde não tem chovido. A região vem recebendo energia da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. A usina também vem transferindo, pelo Sistema Interligado Nacional, energia para a Região Sudeste. É no Nordeste que está ligada a maioria das usinas térmicas atualmente em operação no país.
O Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação, divulgado pelo ONS para a semana operativa de 11 a 17 deste mês, indica crescimento de 4,3% no Subsistema Nordeste, principalmente “pelo comportamento da carga demandada pelas classes residencial e comercial, como reflexo da incorporação de aparelhos elétricos para refrigeração nas residências e no comércio, influenciado pelo aumento da renda familiar, do consumo e do emprego.
O estudo divulgado pelo ONS projeta aumento de 10,4% da carga demandada ao sistema em janeiro, na comparação com igual mês do ano passado. O maior crescimento da demanda está previsto para a Região Norte, onde a carga deve aumentar de 31%, principalmente por causa da interligação de Manaus, uma vez que, sem isso, o crescimento da carga ficaria em 8,2%.
No Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por mais de 60% da demanda do país, o crescimento da carga deverá ficar em 10,8%, também influenciado pelo aumento do uso de aparelhos de refrigeração, devido às altas temperaturas previstas.
O sumário divulgado pelo ONS prevê aumento de mais de 37% no custo médio mensal de operação do sistema por causa da escassez de chuvas no país ao longo da semana de 11 a 17 de janeiro, passando de R$ 280,81 por megawatts-hora (MWh) para R$ 386,82 MWh nesse período.
Dados do ONS indicam que, em consequência do forte calor últimas semanas em diversas regiões e da falta de chuvas, no dia 10 deste mês foi batido o recorde de carga demandada ao SIN. Às 14h39 daquele dia, a carga demandada ao sistema atingiu 79.962 mil MWh, superando o recorde anterior de 79.924 MWh gerados às 15h25 do dia 4 de dezembro do ano passado.

Apesar da escassez de chuvas em praticamente todas as regiões do Brasil nas últimas semanas e das altas temperaturas que fazem aumentar o uso de aparelhos de ar condicionado, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) descarta o risco de desabastecimento de energia elétrica no curto e médio prazos no país.

O assunto será tratado hoje (16), em Brasília, na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. Em pauta, as medidas que serão tomadas nas próximas semanas no setor, como a necessidade de ligar ou desligar usinas térmicas e de deslocamento de energia entre as diversas regiões que compõem o Sistema Interligado Nacional (SIN).

Mesmo com a falta de chuva, a avaliação inicial é que não há problemas de abastecimento em nenhuma região, principalmente porque houve atraso do chamado “período molhado”, que acarretou chuvas intensas em várias regiões do país da primeira para a segunda quinzena de dezembro.

De acordo com especialistas, os reservatórios estão com nível satisfatório em praticamente todo o país, à exceção da Região Nordeste, onde não tem chovido. A região vem recebendo energia da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. A usina também vem transferindo, pelo Sistema Interligado Nacional, energia para a Região Sudeste. É no Nordeste que está ligada a maioria das usinas térmicas atualmente em operação no país.

O Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação, divulgado pelo ONS para a semana operativa de 11 a 17 deste mês, indica crescimento de 4,3% no Subsistema Nordeste, principalmente “pelo comportamento da carga demandada pelas classes residencial e comercial, como reflexo da incorporação de aparelhos elétricos para refrigeração nas residências e no comércio, influenciado pelo aumento da renda familiar, do consumo e do emprego.

O estudo divulgado pelo ONS projeta aumento de 10,4% da carga demandada ao sistema em janeiro, na comparação com igual mês do ano passado. O maior crescimento da demanda está previsto para a Região Norte, onde a carga deve aumentar de 31%, principalmente por causa da interligação de Manaus, uma vez que, sem isso, o crescimento da carga ficaria em 8,2%.

No Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por mais de 60% da demanda do país, o crescimento da carga deverá ficar em 10,8%, também influenciado pelo aumento do uso de aparelhos de refrigeração, devido às altas temperaturas previstas.

O sumário divulgado pelo ONS prevê aumento de mais de 37% no custo médio mensal de operação do sistema por causa da escassez de chuvas no país ao longo da semana de 11 a 17 de janeiro, passando de R$ 280,81 por megawatts-hora (MWh) para R$ 386,82 MWh nesse período.

Dados do ONS indicam que, em consequência do forte calor últimas semanas em diversas regiões e da falta de chuvas, no dia 10 deste mês foi batido o recorde de carga demandada ao SIN. Às 14h39 daquele dia, a carga demandada ao sistema atingiu 79.962 mil MWh, superando o recorde anterior de 79.924 MWh gerados às 15h25 do dia 4 de dezembro do ano passado.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Negócio
Vibra conclui aquisição da Comerc Energia e se consolida...
17/01/25
Mato Grosso do Sul
Cristiane Schimidt lidera reunião estratégica para defin...
17/01/25
Curso
Omni Escola de Aviação abre novas vagas para curso de Pi...
16/01/25
Oportunidade
Ocyan realiza feirão de empregos em funções como pintor ...
16/01/25
Estudo
Em 2025, indústria de petróleo e gás deve focar em efici...
16/01/25
ANP
Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis ...
16/01/25
Combustíveis
Gasolina inicia 2025 com alta de 0,16%, acompanhada do e...
16/01/25
Resultado
Atvos divulga Relatório Anual da safra 2023/2024
16/01/25
Oportunidade
Firjan promove edições do Rede de Oportunidades em parce...
15/01/25
Reconhecimento
ExxonMobil nomeia Tenaris como Fornecedora do Ano de 2024
15/01/25
GNV
Tarifas de gás natural sofrerão redução em fevereiro
15/01/25
Resultado
Produção de etanol ultrapassa 32 bilhões de litros
15/01/25
ANP
Novo Modelo de Governança da ANP entra em vigor hoje (15/1)
15/01/25
Rio de Janeiro
Porto Sudeste firma parceria com Marinha para reinserção...
15/01/25
Cogeração
Estímulo à cogeração pode ampliar segurança energética d...
15/01/25
Projetos
Por R$ 250 milhões, Porto Verão Alegre é o primeiro proj...
15/01/25
Oportunidade
FAPESP e ANP lançam chamada de propostas para bolsistas
14/01/25
Eólica Offshore
Firjan considera acertado os vetos aos "jabutis" do marc...
14/01/25
Gás Natural
Comgás fecha novas contratações de gás natural para 2025
14/01/25
Capacitação
Radix e IBP se unem para capacitar talentos no setor de ...
13/01/25
Eólica Offshore
Lei que cria a geração de energia elétrica renovável, po...
13/01/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.