Eletricidade

ONS descarta risco de falta de energia

Assunto será debatido hoje, em Brasília.

Agência Brasil
16/01/2014 12:06
ONS descarta risco de falta de energia Imagem: Stock XCHNG Visualizações: 428 (0) (0) (0) (0)

 

Apesar da escassez de chuvas em praticamente todas as regiões do Brasil nas últimas semanas e das altas temperaturas que fazem aumentar o uso de aparelhos de ar condicionado, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) descarta o risco de desabastecimento de energia elétrica no curto e médio prazos no país.
O assunto será tratado hoje (16), em Brasília, na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. Em pauta, as medidas que serão tomadas nas próximas semanas no setor, como a necessidade de ligar ou desligar usinas térmicas e de deslocamento de energia entre as diversas regiões que compõem o Sistema Interligado Nacional (SIN).
Mesmo com a falta de chuva, a avaliação inicial é que não há problemas de abastecimento em nenhuma região, principalmente porque houve atraso do chamado “período molhado”, que acarretou chuvas intensas em várias regiões do país da primeira para a segunda quinzena de dezembro.
De acordo com especialistas, os reservatórios estão com nível satisfatório em praticamente todo o país, à exceção da Região Nordeste, onde não tem chovido. A região vem recebendo energia da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. A usina também vem transferindo, pelo Sistema Interligado Nacional, energia para a Região Sudeste. É no Nordeste que está ligada a maioria das usinas térmicas atualmente em operação no país.
O Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação, divulgado pelo ONS para a semana operativa de 11 a 17 deste mês, indica crescimento de 4,3% no Subsistema Nordeste, principalmente “pelo comportamento da carga demandada pelas classes residencial e comercial, como reflexo da incorporação de aparelhos elétricos para refrigeração nas residências e no comércio, influenciado pelo aumento da renda familiar, do consumo e do emprego.
O estudo divulgado pelo ONS projeta aumento de 10,4% da carga demandada ao sistema em janeiro, na comparação com igual mês do ano passado. O maior crescimento da demanda está previsto para a Região Norte, onde a carga deve aumentar de 31%, principalmente por causa da interligação de Manaus, uma vez que, sem isso, o crescimento da carga ficaria em 8,2%.
No Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por mais de 60% da demanda do país, o crescimento da carga deverá ficar em 10,8%, também influenciado pelo aumento do uso de aparelhos de refrigeração, devido às altas temperaturas previstas.
O sumário divulgado pelo ONS prevê aumento de mais de 37% no custo médio mensal de operação do sistema por causa da escassez de chuvas no país ao longo da semana de 11 a 17 de janeiro, passando de R$ 280,81 por megawatts-hora (MWh) para R$ 386,82 MWh nesse período.
Dados do ONS indicam que, em consequência do forte calor últimas semanas em diversas regiões e da falta de chuvas, no dia 10 deste mês foi batido o recorde de carga demandada ao SIN. Às 14h39 daquele dia, a carga demandada ao sistema atingiu 79.962 mil MWh, superando o recorde anterior de 79.924 MWh gerados às 15h25 do dia 4 de dezembro do ano passado.

Apesar da escassez de chuvas em praticamente todas as regiões do Brasil nas últimas semanas e das altas temperaturas que fazem aumentar o uso de aparelhos de ar condicionado, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) descarta o risco de desabastecimento de energia elétrica no curto e médio prazos no país.

O assunto será tratado hoje (16), em Brasília, na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. Em pauta, as medidas que serão tomadas nas próximas semanas no setor, como a necessidade de ligar ou desligar usinas térmicas e de deslocamento de energia entre as diversas regiões que compõem o Sistema Interligado Nacional (SIN).

Mesmo com a falta de chuva, a avaliação inicial é que não há problemas de abastecimento em nenhuma região, principalmente porque houve atraso do chamado “período molhado”, que acarretou chuvas intensas em várias regiões do país da primeira para a segunda quinzena de dezembro.

De acordo com especialistas, os reservatórios estão com nível satisfatório em praticamente todo o país, à exceção da Região Nordeste, onde não tem chovido. A região vem recebendo energia da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. A usina também vem transferindo, pelo Sistema Interligado Nacional, energia para a Região Sudeste. É no Nordeste que está ligada a maioria das usinas térmicas atualmente em operação no país.

O Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação, divulgado pelo ONS para a semana operativa de 11 a 17 deste mês, indica crescimento de 4,3% no Subsistema Nordeste, principalmente “pelo comportamento da carga demandada pelas classes residencial e comercial, como reflexo da incorporação de aparelhos elétricos para refrigeração nas residências e no comércio, influenciado pelo aumento da renda familiar, do consumo e do emprego.

O estudo divulgado pelo ONS projeta aumento de 10,4% da carga demandada ao sistema em janeiro, na comparação com igual mês do ano passado. O maior crescimento da demanda está previsto para a Região Norte, onde a carga deve aumentar de 31%, principalmente por causa da interligação de Manaus, uma vez que, sem isso, o crescimento da carga ficaria em 8,2%.

No Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por mais de 60% da demanda do país, o crescimento da carga deverá ficar em 10,8%, também influenciado pelo aumento do uso de aparelhos de refrigeração, devido às altas temperaturas previstas.

O sumário divulgado pelo ONS prevê aumento de mais de 37% no custo médio mensal de operação do sistema por causa da escassez de chuvas no país ao longo da semana de 11 a 17 de janeiro, passando de R$ 280,81 por megawatts-hora (MWh) para R$ 386,82 MWh nesse período.

Dados do ONS indicam que, em consequência do forte calor últimas semanas em diversas regiões e da falta de chuvas, no dia 10 deste mês foi batido o recorde de carga demandada ao SIN. Às 14h39 daquele dia, a carga demandada ao sistema atingiu 79.962 mil MWh, superando o recorde anterior de 79.924 MWh gerados às 15h25 do dia 4 de dezembro do ano passado.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Oferta Permanente
Oferta Permanente de Concessão (OPC): 5º Ciclo tem recor...
17/06/25
Oferta Permanente
Shell Brasil adquire quatro blocos offshore em leilão da ANP
17/06/25
TAG
TAG destaca expansão da infraestrutura de gás e novos i...
17/06/25
Rio de Janeiro
Sebrae Rio promove Seminário de Transição Energética
17/06/25
Descarbonização
Brasil fica em 1º lugar em programa global de descarboni...
17/06/25
DECOMBR SPE BRAZIL
DESCOMISSIONAMENTO É DESAFIO GLOBAL
17/06/25
DECOMBR SPE BRAZIL
Descomissionamento sustentável é prioritário
17/06/25
ANP
Acontece hoje (17/06) o 5º Ciclo da Oferta Permanente de...
17/06/25
E&P
Desafios do descomissionamento no Brasil
16/06/25
Fiscalização
ANP divulga resultados de ações de fiscalização em nove ...
16/06/25
Firjan
Macaé Energy 2025 debate o futuro do offshore e a integr...
16/06/25
Competição
Competição reúne equipes universitárias do Rio de Janeir...
16/06/25
Mato Grosso do Sul
Gás Natural: ANP assina acordo com agência reguladora do...
16/06/25
Petrol Industrial
Petrol Industrial aposta em tecnologia e forjamento para...
16/06/25
Petrobras
Relatório de Sustentabilidade mostra investimento de US$...
16/06/25
Resultado
Vendas de etanol totalizam 3 bilhões de litros em maio
16/06/25
Etanol
Anidro registra queda de 1,45% e hidratado recua 0,35%
16/06/25
Eólica Offshore
Primeiro projeto piloto de energia eólica offshore flutu...
16/06/25
Descarbonização
EPE lança análise sobre a Descarbonização do E&P brasile...
13/06/25
Firjan
No lançamento do Anuário do Petróleo no Rio, empresários...
13/06/25
Oferta Permanente
ANP realiza 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão n...
13/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22