Curitiba

Ônibus da Linha Verde vão rodar com soja

Bem Paraná
23/07/2009 07:48
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O prefeito em exercício de Curitiba, Luciano Ducci, o presidente da Urbs, Urbanização de Curitiba S/A, Marcos Isfer, e o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto, assinaram, na tarde de ontem, com empresas operadoras do transporte coletivo, fabricantes de motores e chassis e produtor e distribuidor de biocombustível, acordo que garante a operação de ônibus da Linha Verde integralmente com biocombustível, B-100, sem mistura de diesel convencional.



Inédito no país e, até onde se tem notícia, também no mundo, o projeto será iniciado a partir de agosto com seis ônibus da Linha Verde. A idéia é que, na sequência, todos os 18 ônibus da Linha Verde, que fazem a linha Pinheirinho-Carlos Gomes, passem a operar com o B-100.



“Com a preocupação ambiental em foco desde a década de 1970, Curitiba se antecipa outra vez, ao usar em caráter pioneiro um combustível 100% verde, não poluente, servindo outra vez como exemplo nacional. Combustíveis limpos poderão, no futuro, ser diretamente responsáveis pela redução de custos com despesas ligadas à Saúde Pública, garantindo a desejada qualidade e vida de todos”, disse Ducci.



O presidente da Urbs, Marcos Isfer, disse que a entrada em operação, de ônibus com 100% de biocombustível é mais uma prova de que quando uma cidade se preocupa de fato com o meio ambiente e com o transporte coletivo, consegue colocar em prática inovações como esta. “Termos ônibus rodando só com biocombustível será mais um momento marcante na história da cidade que é referência mundial em transporte e meio ambiente”, disse. Isfer fez questão de parabenizar os técnicos da Urbs que se dedicaram ao projeto e conseguiram reunir, em torno de uma mesma idéia, todos os setores da área.



O diretor substituto do Departamento de Combustíveis renováveis do Ministério de Minas e Energia, Ricardo Borges Gomide, disse que a experiência da cidade de operar ônibus do transporte coletivo integralmente com biocombustível é impar e inédita, e será acompanhada muito de perto pelo governo federal. É um projeto que futuramente pode ser levado ao resto do Brasil. “Curitiba renovou o que o Brasil fez, há 30 anos, com o Proálcool, uma tecnologia nova”, afirmou.



A cidade já vem testando, ao longo dos últimos anos, a mistura de diesel e biocombustíveis, em percentuais de 20% e 50%.

 

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