Royalties

Ompetro também espera veto de Dilma

Projeto dos royalties foi aprovado na terça (6).

Agência Brasil
08/11/2012 14:02
Visualizações: 837 (0) (0) (0) (0)

 

A Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) tem a “expectativa”  de que a  presidenta Dilma Rousseff vete o projeto de redistribuição dos royalties do petróleo aprovado na terça (6) pela Câmara dos Deputados.
O presidente da Ompetro, Riverton Mussi, que também é prefeito de Macaé - um dos municípios do norte fluminense que mais se beneficiam com o pagamento dos royalties - disse que a entidade está unida à Associação Nacional dos Municípios Produtores (Anamup) e à Associação Brasileira de Municípios com Terminais Marítimos, Fluviais, Terrestres de Embarque e Desembarque de Petróleo e Gás Natural (Abramt) na luta pela manutenção dos royalties.
“Os municípios produtores do estado do Rio de Janeiro não abrem mão dos royalties provenientes dos campos do pós-sal e do pré-sal licitados. Já o pré-sal não licitado, que são as descobertas futuras, aceitamos rediscutir”, disse.
O presidente da Ompetro disse que no caso da presidenta vetar o projeto e a Câmara derrubar o veto, a entidade vai apoiar o governo do estado do Rio de Janeiro na decisão de ingressar com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) no Supremo Tribunal Federal (STF).
Mussi disse que os royalties servem para custear parte da demanda ocasionada pelo impacto da indústria petrolífera nas cidades onde há atividades exploratórias. “Sabemos o alto custo da manutenção da educação, da saúde e da necessidade constante da ampliação de serviços públicos, como no saneamento e nos projetos sociais, mas defendemos a manutenção da Lei dos Royalties nos contratos assinados, porque somos um município impactado com a demanda social decorrente da atividade de exploração e produção de petróleo. Os royalties ajudam a suprir parte da demanda e, por isto, o governador do Rio também está empenhado”.
Hoje, os royalties representam cerca de 40% do orçamento do município de Macaé. O prefeito diz que, por ser a sede da Petrobras na Bacia de Campos e ser o município que concentra toda a logística de trabalho para as plataformas, Macaé é a cidade mais impactada pelos problemas trazidos pela indústria do petróleo.
A população da cidade, que era 30 mil no final da década de 70, hoje chega aos 200 mil habitantes. “Milhares de trabalhadores vieram para a cidade em busca de emprego. Por consequência, os investimentos em educação, saúde, saneamento e infraestrutura cresceram ainda mais e só foram possíveis graças aos royalties”.
Estimativas da própria prefeitura indicam que a receita municipal proveniente dos royalties, hoje da ordem de R$ 450 milhões por ano, cairia para apenas R$ 100 milhões já no próximo ano com a vigência na nova lei.
A Ompetro é composta também pelos municípios de Arraial do Cabo, Armação de Búzios, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Quissamã, São João da Barra e Niterói.

A Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) tem a “expectativa”  de que a  presidenta Dilma Rousseff vete o projeto de redistribuição dos royalties do petróleo aprovado na terça (6) pela Câmara dos Deputados.


O presidente da Ompetro, Riverton Mussi, que também é prefeito de Macaé - um dos municípios do norte fluminense que mais se beneficiam com o pagamento dos royalties - disse que a entidade está unida à Associação Nacional dos Municípios Produtores (Anamup) e à Associação Brasileira de Municípios com Terminais Marítimos, Fluviais, Terrestres de Embarque e Desembarque de Petróleo e Gás Natural (Abramt) na luta pela manutenção dos royalties.


“Os municípios produtores do estado do Rio de Janeiro não abrem mão dos royalties provenientes dos campos do pós-sal e do pré-sal licitados. Já o pré-sal não licitado, que são as descobertas futuras, aceitamos rediscutir”, disse.


O presidente da Ompetro disse que no caso da presidenta vetar o projeto e a Câmara derrubar o veto, a entidade vai apoiar o governo do estado do Rio de Janeiro na decisão de ingressar com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) no Supremo Tribunal Federal (STF).


Mussi disse que os royalties servem para custear parte da demanda ocasionada pelo impacto da indústria petrolífera nas cidades onde há atividades exploratórias. “Sabemos o alto custo da manutenção da educação, da saúde e da necessidade constante da ampliação de serviços públicos, como no saneamento e nos projetos sociais, mas defendemos a manutenção da Lei dos Royalties nos contratos assinados, porque somos um município impactado com a demanda social decorrente da atividade de exploração e produção de petróleo. Os royalties ajudam a suprir parte da demanda e, por isto, o governador do Rio também está empenhado”.


Hoje, os royalties representam cerca de 40% do orçamento do município de Macaé. O prefeito diz que, por ser a sede da Petrobras na Bacia de Campos e ser o município que concentra toda a logística de trabalho para as plataformas, Macaé é a cidade mais impactada pelos problemas trazidos pela indústria do petróleo.


A população da cidade, que era 30 mil no final da década de 70, hoje chega aos 200 mil habitantes. “Milhares de trabalhadores vieram para a cidade em busca de emprego. Por consequência, os investimentos em educação, saúde, saneamento e infraestrutura cresceram ainda mais e só foram possíveis graças aos royalties”.


Estimativas da própria prefeitura indicam que a receita municipal proveniente dos royalties, hoje da ordem de R$ 450 milhões por ano, cairia para apenas R$ 100 milhões já no próximo ano com a vigência na nova lei.


A Ompetro é composta também pelos municípios de Arraial do Cabo, Armação de Búzios, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Quissamã, São João da Barra e Niterói.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Internacional
UNICA participa de encontro internacional na Coreia de S...
25/08/25
Reconhecimento
HPG Lab é premiado no Prêmio Inventor Petrobras 2025 com...
25/08/25
Combustíveis
Etanol anidro recua e hidratado sobe na semana de 18 a 2...
25/08/25
Firjan
Rede de Oportunidades na Navalshore 2025 bate recorde de...
22/08/25
Mobilidade Sustentável
Shell Eco-marathon Brasil 2025 desafia os limites da mob...
22/08/25
Evento
Cubo Maritime & Port completa três anos acelerando desca...
22/08/25
IBP
27º Encontro do Asfalto discute futuro da pavimentação c...
22/08/25
RenovaBio
ANP aprova primeiro certificado da produção eficiente de...
22/08/25
Pessoas
Bruno Moretti é o novo presidente do Conselho de Adminis...
22/08/25
Gasodutos
ANP realizará consulta pública sobre propostas tarifária...
21/08/25
Combustíveis
Revendedores de combustíveis: ANP divulga orientações de...
21/08/25
Firjan
Investimentos no estado do Rio de Janeiro podem alcançar...
21/08/25
Energia Solar
Thopen inaugura 6 usinas solares e amplia atuação no Par...
21/08/25
Meio ambiente
15 anos depois, artigo técnico sobre emissões fugitivas ...
21/08/25
ANP
Artur Watt Neto e Pietro Mendes são aprovados para diret...
21/08/25
Negócio
KPMG: fusões e aquisições em petróleo têm recuo de quase...
20/08/25
Petrobras
Construção da primeira planta de BioQAV e diesel renováv...
20/08/25
Indústria Naval
Firjan participa da abertura da Navalshore 2025
20/08/25
Margem Equatorial
Sonda afretada pela Petrobras chega ao Amapá para atuar ...
19/08/25
Fenasucro
Fenasucro & Agrocana 2025 movimenta R$ 13,7 bilhões em n...
19/08/25
Firjan
Rio ganha Centro de Referência em Metalmecânica da Firja...
19/08/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.