NTS, Petrobras, Witt O'Brien's e TAG estão entre os cases de sucesso apresentados no evento realizado no Rio de Janeiro
Redação TN Petróleo/AssessoriaO Oil & Gas Summit 2022, realizado pela Imagem Geosistemas, nesta semana, no Rio de Janeiro, berço do segmento no país. A proposta do encontro foi reunir grandes nomes do setor para discussões sobre o uso de tecnologia de georreferenciamento no mercado de Óleo e Gás no Brasil, demonstrando sua aplicação em casos de sucesso reais com projetos de transformação digital na gestão de ativos através de métodos eficientes, modernos e centrados no negócio. NTS, Petrobras, Witt O'Brien's e TAG estiveram entre os projetos citados.
O evento foi aberto com a apresentação geral de Pedro Coura - representante da Esri Américas, que falou sobre a organizadora do evento e sua representante oficial no Brasil, a Imagem Geosistemas, e explanou sobre detalhes da plataforma americana mais usada no mundo.
Painéis do evento
A primeira apresentação oficial do dia, ministrada por Matheus Viana, geólogo da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), empresa de transporte de gás natural - demonstrou como o ArcGIS - tecnologia da Esri - atua em inspeções de campo (no fluxo do trabalho para inspeção geotécnicas) e na integração de dados para a gestão de risco em faixas de dutos.
"Temos diversas informações que precisam ser validadas em campo e que devem ser transmitidas para várias áreas da empresa, e o GIS atua em todas as etapas, do planejamento das atividades à coleta de dados via formulários", revela Viana. Tudo passou a ficar mais padronizado e automatizado, evitando riscos para os ativos da companhia, ainda, quase que em tempo real, um importante diferencial para o ganho de tempo dos técnicos em campo", aponta o técnico.
O especialista da NTS revelou também um novo projeto chamado de "NTSGeoData", uma plataforma geográfica em estágio de implantação, que trará informações de risco de faixa em mapas e cenas 3D, por captação via satélites. "Esta nova fase agilizará ainda mais as tomadas de decisão", acredita Matheus Viana.
Na sequência, a Petrobras foi representada pelo geólogo Carlos Augusto Portela de Senna e pela oceanógrafa Nãnashaira Medeiros Siqueira, que falaram sobre o SIG como Instrumento de Gestão de Dados Ambientais. Segundo Portela, as informações geoespaciais estão no core da Petrobras, ou seja, são parte crucial e necessária para uma empresa com a estrutura da companhia: altamente diversa, segmentada e hierarquizada. "Fazemos uso do GIS há anos, e temos aproveitado o que há de mais atualizado da evolução da ferramenta, fazendo a integração do negócio, incluindo a vertente da gestão ambiental, ajudando a empresa a cumprir seus objetivos em prol do meio ambiente. Quando falamos desta área, entendemos que o ArcGIS é uma tecnologia altamente estratégica, pois atua desde a relação com os investidores até a execução de estudos ambientais", revela.
A oceanógrafa conta mais sobre como os estudos são feitos e como chegam aos diagnósticos e destaca: "o GIS é importante em todas as etapas, ainda mais quando se fala em licenças ambientais das grandes áreas em que a companhia atua junto ao IBAMA", conta. "Os estudos - com a ajuda da tecnologia - seguem em contínua coleta, sendo amarrados, integrados e transformados ao longo dos últimos anos", ressalta a especialista da Petrobras.
Portela falou, ainda, sobre o uso da plataforma de inteligência geográfica na gestão de emergências, na gestão ambiental no refino, como também, no registro de ocorrências e manejo da fauna, fundamental para o respeito com o meio ambiente, além de garantir a initerruptividade do negócio. Em relação aos próximos passos, o geólogo destacou que tudo precisa ser mais digitalizado e o setor de Óleo e Gás não pode ficar para trás. "Nosso foco hoje é chegar a uma estrutura integrada, associada à cultura, pessoas e às ofertas de valor", conclui Nãnashaira.
No painel da Witt O'Brien's, Natália Saisse, falou sobre "Mapeamento Ambiental para Resposta à Emergência no Mar (MAREM)", e mencionou os dois pilares como foco: proteção e limpeza da Costa (mais de 7 mil km de cobertura em 17 estados), e, o projeto de proteção da fauna, que objetiva o mapeamento de espécies prioritárias. "Foi pensando em preservar esse bioma, que o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais, assinou um acordo para o aprimoramento do processo de avaliação de impactos ambientais e o aperfeiçoamento da gestão ambiental ligados ao setor de óleo e gás", conta.
Todos os dados e informações geradas pelos projetos são consolidados em um banco de dados que permite uma análise detalhada e ágil da região ocasionalmente afetada por um derramamento de óleo. "Esse banco de dados recebe o nome de Mapeamento Ambiental para Resposta de Emergência no Mar, conhecido também como Marem", conta.
O Acordo é responsável pela criação de dois projetos: um de Proteção e Limpeza da Costa e outro de Proteção à Fauna. Ambos atuam no levantamento de dados ambientais do litoral e ilhas costeiras do Brasil e funcionam como suporte para planejamento e gestão de uma operação de resposta a acidentes que envolvam derramamento de óleo no mar. Esse trabalho é realizado por uma equipe multidisciplinar e que é referência no assunto.
À tarde, foi a vez de Vinicius Filler, da Esri, falar sobre tendências, funcionalidades e aplicações do ArcGIS para ganho de produtividade. "A proposta é pensar o ArcGIS enquanto um sistema de sistemas, com entrega de forma fácil e ágil para quem tem interesse nos dados". Para Filler, a transformação de projetos com GIS e BIM possibilita o acompanhamento de projetos de óleo e gás ao longo do seu ciclo de vida.
No painel seguinte, Filler e Carlos Eduardo Toledo de Miranda discutiram a importância do uso de imagens para a tomada de decisões no setor de Óleo e Gás. "Nossos desafios estavam em aproveitar todos os dados e informações de variadas plataformas, garantindo escalabilidade e eficiência", destacou Miranda. O uso da inteligência geográfica permite a identificação de manchas de óleo na água.
No painel da TAG, que trouxe o tema "TAG Viewer: implantação e utilização do PODS data Model e ArcGIS Pipeline Referencing na gestão de ativos", Alexandra Magalhães destacou a importância de representar a realidade do campo.
No Oil & Gas Summit 2022, foi possível ver como as grandes companhias de Óleo e Gás do país usam a Geotecnologia para transformar processos internos, otimizar operações e modernizar serviços, além de compartilhar informações engajando colaboradores e steakholders no planejamento e na operação de seus ativos de forma mais eficiente e sustentável. "Acreditamos no potencial do segmento e da relevância de forcedoras de tecnologia, como a Imagem Geosistemas, atuante em todo o Brasil", destaca Leandro Coutinho, especialista em Óleo e Gás da Imagem Geosistemas.
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