<P>A empresa depende da assinatura dos contratos com a Transpetro, no valor de US$ 1,2 bilhão, para iniciar a instalação efetiva no Complexo Portuário de Suape. Mas a subsidiária da Petrobras aguarda a autorização do Senado para ampliar seu limite de crédito em R$ 5,6 bilhões e assinar os c...
Folha de PernambucoA empresa depende da assinatura dos contratos com a Transpetro, no valor de US$ 1,2 bilhão, para iniciar a instalação efetiva no Complexo Portuário de Suape. Mas a subsidiária da Petrobras aguarda a autorização do Senado para ampliar seu limite de crédito em R$ 5,6 bilhões e assinar os contratos com os estaleiros que construirão os primeiros navios do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Petrobras.
Até a semana passada, a Camargo Corrêa aguardava que a solicitação fosse votada ontem no plenário do Senado. Mas, nesta quinta-feira, sequer houve sessão deliberativa, suspensa na quarta-feira pelo presidente da Casa. O superintendente regional da Camargo Corrêa, Marco Antônio de Araújo, explicou, ontem, em evento da Câmara Americana de Comércio (Amcham), no Recife, que a holding depende da assinatura dos contratos para buscar financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e que a Transpetro depende da liberação do Senado para recursos destinados aos contratos.
Enquanto o contrato não sai, o consórcio que vai construir o estaleiro, formado pela Camargo Corrêa, a Queiroz Galvão, Aker Promar e a Samsung, adianta o trabalho em áreas que não dependem do contrato. Abriremos em novembro um escritório comercial para atender as empresas que se habilitarem para fornecer ao estaleiro, afirmou o superintendente. O consórcio também renegocia a sua composição societária. A Samsung sinalizou seu interesse de investir no estaleiro, além de fazer a transferência tecnológica como está acertado hoje.
Quando estiver pronto, o Atlântico Sul será o maior estaleiro do Hemisfério Sul. A obra custará US$ 220 milhões. Durante a instalação e na fase de produção, terá capacidade de gerar 22 mil empregos diretos e indiretos. A empresa deve entregar o primeiro navio 33 meses depois da assinatura do contrato. Para cumprir a exigência da Transpetro, o primeiro navio será construído em paralelo à conclusão da obra do estaleiro.
Fonte: Folha de Pernambuco (Catarina Cristo)
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