<P>A Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep) pretende entregar o casco da plataforma P-56 encomendada pela Petrobras em setembro, disse nesta quinta-feira (28) o presidente da estatal, Jayme Oliveira. De acordo com ele, a estrutura já está em fase final de montagem. Orçada em R$ 100 milhões, o ...
Jornal do CommercioA Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep) pretende entregar o casco da plataforma P-56 encomendada pela Petrobras em setembro, disse nesta quinta-feira (28) o presidente da estatal, Jayme Oliveira. De acordo com ele, a estrutura já está em fase final de montagem. Orçada em R$ 100 milhões, o empreendimento é realizado em parceria com o estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis. A plataforma terá capacidade para produzir 100 mil barris de óleo e comprimir 6 milhões de metros cúbicos de gás por dia. A unidade será utilizada para exploração no campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos.
O presidente da Nuclep disse ainda que a empresa pretende participar de licitação para a construção de oito balsas de perfuração para a petroleira, além de negociar a produção de motores de navios para a Transpetro. Oliveira ressaltou que a empresa também tem projetos com a Marinha do Brasil e com a Eletronuclear.
Com a Marinha, a empresa negocia a construção dos cascos de quatro submarinos. Com a Eletronuclear, a empresa pretende construir acumuladores e condensadores para a usina Angra 3. Oliveira informou que, recentemente, a empresa conseguiu o selo da Associação Americana de Engenheiros, que, segundo ele, atesta a capacidade de uma empresa de fabricar equipamentos nucleares.
sucateamento. Oliveira explicou que a Nuclep ainda não tem resultado positivo. Segundo ele, a companhia passou por um período muito grande de sucateamento e há quatro anos vem realizando sua reestruturação. Há décadas, a Nuclep faturava em torno de R$ 4 milhões apenas. Hoje, já estamos faturando em torno R$ 100 milhões. Ano que vem, conseguiremos R$ 200 milhões. Eu digo que saímos da UTI, mas ainda estamos fazendo fisioterapia, disse Oliveira, durante almoço no Clube de Engenheiros, no Rio de Janeiro.
Segundo ele, o faturamento ideal para que a Nuclep se torne totalmente independente do governo federal é de R$ 300 milhões a R$ 350 milhões. Oliveira não revelou em quanto a empresa está deficitária, mas garantiu que a Nuclep está em processo de redução de prejuízo. Na realidade, temos um custo de posse estratégica e isso não pode ser contabilizado como prejuízo, disse.
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