Redação TN Petróleo/Assessoria
A Nova Transportadora do Sudeste S.A. assinou um Memorando de Entendimentos (MoU) com a GNA – Gás Natural Açu, que representa o primeiro passo para os estudos de viabilização do projeto e licenciamento de um novo gasoduto, o GASINF - Gasoduto de Integração Norte Fluminense. Esta nova infraestrutura pretende conectar o Parque Termelétrico a gás natural, da GNA, no Porto do Açu, à malha de transporte da NTS em Macaé, no Rio de Janeiro.
Pelo acordo entre as partes, a NTS fica responsável pelo desenvolvimento do projeto, incluindo estudos técnicos, para implementação de uma infraestrutura de conexão, composta por um gasoduto de cerca de 105 km e ativos adicionais necessários para conectar o Parque Termelétrico a Gás Natural, da GNA, que inclui um Terminal de Regaseificação de GNL e duas termelétricas, ao Terminal de Cabiúnas, em Macaé. O gasoduto seria bidirecional e projetado para receber da Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação (FSRU, na sigla em inglês), atracada ao Terminal de GNL, até 15 MMm³/d de gás natural e entregar até 16 MMm³/d, favorecendo o desenvolvimento de indústrias em Norte do estado, principalmente no Porto do Açu, no município de São João da Barra.
“Por ser um gasoduto bidirecional, o GASINF permitiria à GNA o desenvolvimento de diferentes modelos de negócio, funcionando como elemento fundamental para garantir flexibilidade comercial e viabilizar a instalação de novas indústrias consumidoras de gás natural no Porto do Açu, que poderiam acessar as rotas de escoamento do pré-sal”, afirma o diretor Comercial da NTS, Hélder Ferraz (foto).
“A potencial conexão de nosso projeto à malha de gasodutos nacional possibilitará a criação de novas oportunidades de negócios a partir do gás natural e a consolidação de nosso Hub de Gás e Energia no Porto do Açu. Em caso de evolução após a conclusão dos estudos, o projeto representará um marco para a industrialização da região Norte do Estado do Rio, atraindo novos investimentos e fomentando a geração de empregos”, afirma Bernardo Perseke, CEO da GNA.
O projeto está sujeito à aprovação pelos órgãos da administração da Companhia, bem como pelos órgãos governamentais competentes.
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