Sustentabilidade

Novozymes lança nova enzima para biocombustíveis

A empresa, especializada em enzimas para biocombustíveis, lança no mercado a Cellic® CTec3. O produto permite que o custo de produzir etanol a partir de biomassa se aproxime ao nível do etanol de milho e da gasolina.

Redação
23/02/2012 15:47
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A caminho da plena escala comercial dos biocombustíveis avançados - combustíveis produzidos através da biomassa - e de um cenário mundial com combustíveis limpos e mais acessíveis, a Novozymes anunciou sua mais recente inovação ao mercado: a Cellic® CTec3. Essa enzima permite uma relação eficiente de custo-benefício na conversão de biomassa em etanol e apresenta um desempenho 50% melhor em relação ao produto anterior da Novozymes. A Cellic CTec3 permite que o custo de produzir  etanol a partir de biomassa se aproxime ao nível do etanol de milho e da gasolina.

"Em 2012, as primeiras plantas iniciarão a produção comercial de biocombustíveis avançados", diz o Presidente Mundial da empresa, Steen Riisgaard. "A Novozymes está entusiasmada em suprir as enzimas que permitirão uma indústria de biocombustíveis avançados e em contribuir para a criação de empregos, crescimento econômico e segurança energética. Nosso novo produto, e as primeiras plantas iniciando a produção comercial, será um enorme passo adiante na transição de uma economia baseada no petróleo para uma economia bio-baseada. Continuamos comprometidos em oferecer ao mercado as melhores e mais rentáveis enzimas disponíveis".
 
 
Parceiros da Novozymes iniciarão a produção comercial este ano

Entre os pioneiros estão a M&G e a Fiberight. Ambas as empresas utilizarão a Cellic CTec3 em suas operações e estão prontas para iniciar a produção em 2012.

"Com a Cellic CTec3, a Novozymes demonstra novamente sua capacidade de oferecer inovações oportunas, usadas na construção da maior fábrica de biocombustível avançado do mundo. Estamos confiantes de que continuaremos a realizar melhorias de processo em conjunto, para o futuro", diz Guido Ghisolfi, Vice-Presidente do Grupo M&G que planeja abrir uma fábrica em Crescentino, Itália, produzindo 12 milhões de galões de etanol por ano a partir da palha de trigo e de outras matérias-primas disponíveis localmente.
 
"A Novozymes nos ajudou a mostrar ao mundo que é realmente possível transformar resíduos sólidos urbanos em biocombustível valioso. Este é um parceiro que realmente acredita que não há limites para a inovação", diz Stuart Craig-Paul, Diretor-Executivo da Fiberight.
 
Em 2012, a Fiberight vai inaugurar uma fábrica de pequena escala em Lawrenceville, Virgínia, e outra planta de seis milhões de galões por ano em Blairstown, Iowa, em 2013. As duas unidades nos Estados Unidos converterão resíduos sólidos urbanos em biocombustível.
 
 
Eficiência

Biocombustíveis avançados são produzidos a partir da celulose presente na biomassa (como palha de trigo, talos de milho, bagaço de cana-deaçúcar e lixo doméstico).
 
Primeiro, a biomassa é dividida em uma polpa. As enzimas são então adicionadas, transformando a polpa em açúcar que pode ser fermentado para se tornar combustível, ração animal ou produtos químicos.
 
Altamente eficiente, bastam apenas 50 kg de Cellic CTec3 para fazer uma tonelada de etanol a partir da biomassa. Em comparação, requer pelo menos 250 kg de um produto enzimático concorrente para produzir a mesma quantidade de etanol. Para um produtor de biocombustíveis operando com 35 milhões de galões/ano trata-se da diferença entre receber 4 caminhões semanais de Cellic CTec3 ou 20 caminhões semanais de um outro produto.
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