<P>A governadora do Rio, Rosinha Garotinho, vai assinar dentro de 10 dias o protocolo de um pacto com os prefeitos de Campos, Carlos Campista, e Quissamã, Armando Cunha Carneiro da Silva, e as empresas Aker Promar e Edson Chouest. O acordo prevê a implantação de um grande complexo logístico na ...
O DiaA governadora do Rio, Rosinha Garotinho, vai assinar dentro de 10 dias o protocolo de um pacto com os prefeitos de Campos, Carlos Campista, e Quissamã, Armando Cunha Carneiro da Silva, e as empresas Aker Promar e Edson Chouest. O acordo prevê a implantação de um grande complexo logístico na divisa dos dois municípios. Os investimentos vão gerar, só na primeira fase, 6.600 postos de trabalho diretos e indiretos. O projeto compreende a construção de um porto na região de Barra do Furado e a criação de um Condomínio de Suporte a operações offshore. O governo do estado dividiu o projeto em duas partes: a primeira fase, um estaleiro para embarcações de 150 metros de comprimento e serviços de manutenção e reparos navais. A empresa americana Chouest vai desenvolver uma planta de apoio às operações petrolíferas nas bacias de Campos e do Espírito Santo. A segunda fase prevê a instalação de um Terminal e Entreposto Pesqueiro, um Condomínio Industrial e de Serviços de Apoio Logístico e atração de outras empresas para o parque industrial no futuro.Esse projeto está em estudo há seis anos e vai mudar o foco da região. Hoje, só há um porto na localidade, que é o de Imbetiba, em Macaé, já saturado, detalhou o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio, Wagner Victer.
REGIÃO VALORIZADA Inicialmente, serão investidos de R$ 30 a R$ 40 milhões para preparar o Canal das Flechas em Barra do Furado, entre Campos e Quissamã, e fazer um reforço no Quebra-Mar. Segundo ele, as primeiras empresas interessadas em fazer parte do condomínio são a americana Chouest, que vai assumir o projeto do porto, enquanto a norueguesa Aker Promar já tem recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM) para construir o estaleiro, um empreendimento de US$ 80 milhões. Victer explicou que o projeto vai valorizar a região que hoje é uma área de passagem de dutos. Conseguimos atrair esses investimentos que, inicialmente, iriam para Santa Catarina. O estado vai conceder incentivos fiscais sobre a compra de equipamentos e produtos que podem atingir US$ 20 milhões, justificou.
Fonte: O Dia
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