Valor Econômico/Ass
O novo ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, assumiu ontem (18/09) com uma advertência à Petrobras. Disse que a empresa não vai "dobrar" o governo de Evo Morales e que a resolução sobre a venda de combustíveis, que gerou a crise da semana passada, "será aplicada, é parte do processo de nacionalização".
A medida, que também abria caminho para a expropriação de duas refinarias da Petrobras sem indenização, foi congelada na quinta, após pressão do governo brasileiro. Apesar do tom duro, espera-se que Villegas, um moderado, adote uma negociação mais técnica com as empresas do setor do que seu antecessor, o nacionalista Andrés Soliz Rada .
Ao passar o cargo, Soliz Rada disse que não renunciou por motivo de doença, como afirmou o governo, mas por ser contra o recuo na resolução, deixando claro que foi a crise com o Brasil que lhe custou o posto.
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