Firjan

Nota da diretoria da Firjan sobre o PL das eólicas offshore

Redação TN Petróleo/Assessoria Firjan
30/11/2023 09:16
Nota da diretoria da Firjan sobre o PL das eólicas offshore Imagem: TN Petróleo Visualizações: 1813

É inegável que o Brasil possui imenso potencial em uma nova fronteira energética: a energia eólica offshore, que pode ampliar em mais de três vezes a capacidade instalada atual de geração elétrica. Nesse contexto, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) reconhece a importância e parabeniza o Congresso Nacional pelos esforços para implementação do marco regulatório específico para esse mercado, na forma do Projeto de Lei (PL) 11.247/2018, que deve levar a investimentos significativos para diversas regiões do país. E que também envolverá grandes empresas de energia com projetos integrados para descarbonização da produção de óleo e gás e para geração de hidrogênio, possibilitando, também, o desenvolvimento de cadeias produtivas.

Contudo, é imperativo salientar que a regulamentação proposta não deve carregar consigo ônus desnecessários para a economia, sobretudo aos consumidores finais. Da forma como está proposto, o PL 11.247/2018 onera a economia como um todo, para custear projetos que nada se relacionam às eólicas offshore.

A revisão do preço-teto para as térmicas a gás natural é uma medida que promoverá, de maneira artificial, a geração de energia a partir de gás em locais que não possuem vocação para tal, distantes dos centros de consumo. Levar o gás para locais remotos e depois retornar esse insumo - na forma de energia elétrica pelos fios de transmissão -, não faz o menor sentido. A elevação do preço gerará aumento substancial do custo de geração, que será pago desnecessariamente pelo consumidor.

É correta a urgência de tramitação do PL 11.247/2018, no que se refere ao marco regulatório de eólicas offshore, pois representa um passo significativo para o Brasil na direção de uma transição energética justa. No entanto, devemos repudiar a inclusão de dispositivos que causarão uma distorção na economia brasileira, prejudicando a competitividade da indústria nacional, que tem na energia elétrica um dos seus principais insumos.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Bacia de Santos
Bacalhau, maior campo internacional da Equinor, inicia o...
16/10/25
Petrobras
Reduc é a primeira refinaria do país certificada para pr...
16/10/25
PPSA
Produção de petróleo da União atingiu 168 mil barris por...
15/10/25
iBEM26
Brasil diversifica sua matriz energética
15/10/25
Evento
PortosRio marca presença na Rio+Agro 2025
14/10/25
Combustíveis
ETANOL/CEPEA: Vendas de hidratado quase dobram na semana
14/10/25
Combustíveis
ANP recebe mais um equipamento que detecta teor de biodi...
10/10/25
Petrobras
Investimentos de R$ 2,6 bilhões na Bahia são anunciados ...
10/10/25
Petrobras
O supercomputador Harpia entra em operação
10/10/25
PPSA
PPSA publica edital do Leilão de Áreas Não Contratadas
09/10/25
ROG.e
IBP lança nova ROG.e: maior festival de energia do planeta
09/10/25
Biometano
Cedro e Gás Verde inovam com a descarbonização da logíst...
09/10/25
Energia Elétrica
CCEE conclui liquidação do Mercado de Curto Prazo do Set...
08/10/25
IBP
Posicionamento - Proposta de elevação da alíquota do Fun...
08/10/25
OTC Brasil 2025
Valmet eleva confiabilidade e segurança em plataformas o...
08/10/25
Petrobras
Revap inicia produção de asfalto com conteúdo renovável ...
08/10/25
Pré-Sal
CNPE fixa valor mínimo de R$ 10,2 bilhões para Áreas Não...
07/10/25
Gás Natural
Petrobras realiza primeira importação de gás natural da ...
07/10/25
Petrobras
Novas embarcações de apoio a sistemas submarinos serão c...
07/10/25
Combustíveis
Cepea/Esalq: etanol anidro sobe 0,17% e hidratado recua ...
06/10/25
Pré-Sal
FPSO P-91 que será instalado no campo de Búzios tem cont...
03/10/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

23