Produção de Petróleo e Gás

Norueguês diz que Brasil deve superar Golfo do México com o pré-sal

Presidente da petrolífera norueguesa Norse Energy, Kjetil Solbreakke disse ontem (28) que o Brasil está diante de uma oportunidade ímpar para dar um salto na sua capacidade de produção de petróleo e gás, com as descobertas de na camada do pré-sal, e deve superar a produção do Golfo do Mé

Agência Brasil
29/08/2008 13:53
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Presidente da petrolífera norueguesa Norse Energy, Kjetil Solbreakke disse ontem (28) que o Brasil está diante de uma oportunidade ímpar para  dar um salto na sua capacidade de produção de petróleo e gás, com as descobertas de na camada do pré-sal, e deve até mesmo superar a produção do Golfo do México.

 

A afirmação foi feita durante evento promovido pelo Instituto Brasileiro do Petróleo, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, Solbreakke fez um alerta para que as discussões políticas sobre o modelo a ser adotado para regular a exploração na camada do pré-sal não “destruam” a perspectiva de expansão do setor petrolífero brasileiro.

 

“Eu espero que essas discussões, que eu entendo ser um debate político muito importante, não destruam essa oportunidade que o Brasil tem, pois eu nunca vi uma oportunidade para que um país desse um passo tão grande no setor”, disse. A Norse Energy tem concessões para exploração na Bacia de Santos e na Bahia.

 

O presidente da petrolífera destacou que já apostava no potencial exploratório offshore (no mar) brasileiro mesmo antes do anúncio das descobertas no pré-sal.

 

“Há três anos, eu já achava que o Brasil tinha potencial para ser uma região mais importante do que o Golfo do México e as pessoas achavam que eu estava exagerando. Mas, hoje, não há dúvidas de que a produção offshore brasileira vai ser muito mais importante do que a do Golfo do México”, afirmou, referindo-se à capacidade produtiva que já se anuncia para o pré-sal. Para ele, o país deverá superar o potencial produtivo do Golfo do México, que engloba os campos situados nas partes norte-americana e mexicana do golfo.

 

Solbreakke explicou que o atual marco regulatório brasileiro é muito “similar” ao adotado na Noruega. “É um modelo no qual há diversidade de empresas, com o estado no controle de uma empresa estatal e um modelo onde há grandes ambições de desenvolvimento da indústria local. E tem transparência.”

 

Ele disse que os investimentos da Norse Energy no Brasil deverão superar US$ 1 bilhão, até 2014. A empresa norueguesa detém a concessão de blocos na Bacia de Santos e atua também em Manati e em Camamu-Almada, na Bahia.

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