Redação TN Petróleo/Assessoria
O último dia da Rio Oil & Gas 2020 teve como um dos destaques a presença de Marc Gerrits (foto), vice-presidente executivo de Exploração da Shell, no painel Menos Fronteiras e Mais Conhecimento em Benefício da Exploração Offshore. O executivo ressaltou a importância de parcerias no mercado de óleo e gás, porque elas abrem oportunidades e permitem que a atividade de exploração seja feita com mais segurança e eficiência.
De acordo com Gerrits, perfurar poços de forma mais eficiente e com um custo mais baixo é um fator chave para as atividades na fronteira do pré-sal. “É animador ver que a indústria está inovando no pré-sal, avançando significativamente neste território e testando novos conceitos. Isso tem o potencial de desbloquear todo um novo segmento de atuação”, acrescentou.
A sessão Oportunidades e Desafios da Descarbonização na Indústria de O&G contou com a participação de Alejandro Segura, gerente geral da Shell Brasil para a área de Nature Based Solutions (NBS) - frente de negócios voltada para ações que visam a neutralidade de emissões de carbono. Ele comentou que 85% da pegada de carbono da empresa vêm das emissões dos clientes (ao usarem os produtos da Shell) e mencionou que a companhia trabalha para ajudá-los a chegar em zero emissões líquidas. “A precificação do carbono é a rota mais eficaz para garantir uma redução na emissão de gases do efeito estufa. (...) A clareza jurídica sobre o valor desses créditos é o mais relevante”, disse Segura.
No debate Pesquisa & Desenvolvimento para Águas Profundas, organizado dentro da programação do Shell Talks, Diego Juliano, gerente de Tecnologia Submarina da Shell Brasil, explicou que, nas atividades offshore, a tecnologia é capaz de reduzir consideravelmente as emissões. Segundo ele, a indústria 4.0 está relacionada à interconectividade dos sistemas embarcados e da robótica móvel, e um dos objetivos primários é mitigar o risco para pessoas e aumentar a segurança das operações.
Em seu último painel, o Shell Talks discutiu o tema A Interseccionalidade na Temática de Diversidade & Inclusão. “Um ponto muito importante para a Shell é a retenção e a atração de talentos. (...) Se quisermos ter experiências diversas, inovação, evolução, precisamos ter cabeças que pensam de formas diferentes” afirmou Luiz Oliveira, assessor de Relações Externas e ex-presidente e fundador da TRUEColors, rede LGBTQIA+ da Shell Brasil. Para ele, o ideal de diversidade em uma sociedade ocorrerá quando a discussão sobre esse tema não for mais necessária.
Ainda nesta quinta-feira, o congresso técnico da Rio Oil & Gas também recebeu George Oliva, engenheiro de projetos de E&P da Shell Brasil, como moderador da sessão O Potencial da Indústria de Descomissionamento no Brasil e no Mundo.
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