Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
A Petrobras divulgou nesta quinta-feira, 22/7, seu relatório de resultados operacionais do segundo trimestre de 2021. Dentre os principais destaques está a produção do pré-sal, que alcançou 1,96 milhão de barris de óleo equivalente (boed), representando 70% da produção total da companhia, um percentual recorde. A produção média de óleo, líquido de gás natural (LGN) e gás natural alcançou 2,8 milhões de boed por dia, 1,1% acima do primeiro trimestre. Os resultados foram obtidos devido à continuidade do ramp-up das plataformas P-68 (campos de Berbigão e Sururu) e P-70 (campo de Atapu), que atingiu a capacidade máxima de produção permitida, de 161 mil bpd, em menos de 13 meses, refletindo o esforço da companhia para agilizar e antecipar a produção dos campos. Também contribuiu para os resultados a estabilização dos níveis de produção das plataformas que realizaram paradas programadas no primeiro trimestre, em uma atuação eficiente e competitiva, maximizando o potencial dos ativos e promovendo mais retorno para a empresa e para a sociedade, o que cria um ciclo virtuoso de geração de valor.
Outros destaques do relatório:
• Iniciamos em junho a operação integrada das Rotas 1 e 2 de escoamento de gás da Bacia de Santos, permitindo maior flexibilidade devido à melhor distribuição das unidades de produção conectadas ao sistema, potencializando a oferta de gás.
• No mesmo mês, iniciamos o escoamento de gás da P-76 em Búzios, contribuindo para o aproveitamento do potencial do campo e viabilizando uma melhor gestão do reservatório e aumento da geração de valor.
• Em 5 de julho, o FPSO Carioca concluiu seu percurso até a locação definitiva, no Campo de Sépia, com início subsequente das atividades de ancoragem. O primeiro óleo da unidade está previsto para agosto de 2021.
• Em 18 de julho, apesar da pandemia, a P-70 alcançou a produção de 161 mil bpd, capacidade máxima permitida, após ter concluído o ramp-up em menos de 13 meses, marca próxima à nossa média de 11 meses nos últimos 3 anos.
• A comercialização de derivados se elevou no 2T21, atingindo volumes no mercado interno de 1.759 Mbpd, com destaque para o aumento das vendas de diesel e gasolina.
• As vendas de gasolina cresceram ao longo do 2T21 e chegaram a 435 Mbpd em junho de 2021.
• O processamento de petróleo do pré-sal se manteve elevado no 2T21, representando 54,7% da carga processada no 1S21, um aumento de 5,3 pontos percentuais em relação ao ano passado e um novo recorde de 898 Mbpd. Os petróleos do pré-sal apresentam alto rendimento de derivados de maior valor agregado e possuem baixo teor de enxofre, contribuindo para uma atividade de refino mais sustentável e para a produção de derivados com essa característica, como o diesel S-10 e o bunker.
• Aumentamos as exportações de petróleo no 2T21 e ampliamos a base de clientes, incorporando quatro novos refinadores à carteira de Búzios e quatro novos refinadores para Atapu.
• Exploramos a arbitragem que tem favorecido a venda de petróleo nos mercados ocidentais, diversificando o destino das exportações de petróleo, resultando no aumento das vendas de petróleo para Europa, América Latina, Estados Unidos e também para a Índia, com consequente redução das exportações para China.
• Em linha com a valorização global do óleo combustível de baixo teor de enxofre (BTE), a Petrobras iniciou operações de mistura de petróleos com óleo combustível em busca da melhor rentabilidade. No 2T21, foi realizada a primeira carga de petróleo Jubarte comercializada como componente de óleo combustível BTE, superando desafios operacionais e apresentando resultados econômicos positivos.
• Em maio de 2021, superamos novamente recorde de vendas de diesel S-10, com a comercialização de 450 Mbpd, volume 3,0% acima do recorde anterior alcançado em abril de 2021.
• Batemos recorde nas operações de transbordo do terminal de Angra dos Reis no mês de maio, realizando a exportação de 24 cargas de petróleo no mês. Também alcançamos recorde de exportações totais do sistema, realizando 25 cargas em maio.
• Em 28 de junho, atingimos o recorde histórico na oferta de gás natural liquefeito (GNL) regaseificado no país, com uma vazão instantânea de 42 milhões de m³/dia, alcançando, no dia, o volume de 109 milhões de m³/dia na oferta de gás natural total.
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