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No lançamento do Anuário do Petróleo no Rio, empresários destacam que o óleo é mola propulsora do desenvolvimento no estado e no país

Em edição comemorativa de 10 anos, publicação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro destaca o futuro do petróleo.

Redação TN Petróleo/Assessoria Firjan
13/06/2025 14:57
No lançamento do Anuário do Petróleo no Rio, empresários destacam que o óleo é mola propulsora do desenvolvimento no estado e no país Imagem: Divulgação Visualizações: 216 (0) (0) (0) (0)

No lançamento da edição comemorativa de 10 anos do Anuário do Petróleo no Rio (2016-2025), publicação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o presidente da federação, Luiz Césio Caetano (foto), a importância de promover "novas conexões, novos projetos e novas formas de pensar o desenvolvimento industrial do nosso estado a partir do mercado de petróleo". Ele afirmou que o documento é uma ferramenta de inteligência, que reforça a legitimidade da instituição como voz ativa e evidencia o protagonismo do Rio de Janeiro.

"O Anuário representa para nós o início de uma trajetória em dados que possibilitou outras iniciativas voltadas ao fortalecimento de diferentes cadeias produtivas, como de gás natural, da construção e reparação naval e, mais recentemente, das novas tecnologias e soluções energéticas que vem para colaborar na descarbonização da economia", enfatizou o presidente, após destacar que o compromisso da Firjan é preparar no presente o que se deseja para o futuro.

Presidente da Petrobras, Magda Chambriard destacou a a grandeza do petróleo para o estado do Rio de Janeiro, que produz cerca de 85% da produção nacional e recebeu, em 2024, R$ 6,5 bilhões em tributos pagos pela companhia. "Nos orgulhamos de produzir petróleo, não temos vergonha. O petróleo é hoje o primeiro produto de exportação brasileira, é a mola propulsora do desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro", afirmou Magda, citando também a importância do Programa Autonomia e Renda Petrobras de formação de mão de obra e executado pela Firjan SENAI SESI.

"Nós estamos a pleno emprego e não temos mais eletricista, caldeireiro, soldador e outros. Contamos com a Firjan SENAI SESI para ajudar a treinar esse público, que será absorvido no complexo Reduc, Polo Boaventura e Braskem, por exemplo", disse a executiva garantindo que, no curto prazo, há cerca de 3.500 vagas.

Já o diretor de operações da PRIO, Francilmar Fernandes, ressaltou que, nesses últimos 10 anos, o mercado avançou bastante e o país passou por uma grande revolução na área de óleo e gás, vencendo obstáculos e grandes barreiras, mas, quando se olha para o futuro, há muito mais a ser feito. "O petróleo do futuro é baseado em competitividade e sustentabilidade do ponto de vista econômico e ambiental. Essa competitividade ajuda toda a indústria de óleo e gás, abraçada pela estrutura da Firjan, e puxada pelas operadoras para destravar projetos e conseguir colocar em campo os projetos para produzir com mais eficiência, com melhor sustentabilidade e que continuemos crescendo todos", enfatizou Fernandes.

Na apresentação sobre o Anuário, Karine Fragoso, gerente geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan, explicou que a publicação acompanha "os avanços em produção de petróleo no estado, com a evolução da curva de produção, do crescimento em águas profundas e mostra como o mercado gera riquezas para o Brasil a partir do Rio de Janeiro".

A importância do petróleo na transição energética

Heloisa Borges, diretora de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), reconheceu o valor de dados e informações para a construção do futuro do país e a força de um mercado que segue sendo essencial para o desenvolvimento energético do país e do mundo. "Em todos os cenários de longo prazo o petróleo aparece. Não há visões de futuro possíveis onde os hidrocarbonetos não estejam presentes movimentando a economia brasileira e mundial. Mesmo com o avanço da transição energética, mesmo os cenários mais ambiciosos, a gente ainda vai precisar dele. A transição não significa uma substituição imediata, mas uma transformação", avaliou a diretora da EPE.

Já o secretário de Estado de Energia e Economia do Mar do estado do Rio, Cassio Coelho, ressaltou que, quando se fala em energias no Brasil, é inevitável olhar para o Rio de Janeiro. "Como país, estamos entre os 10 maiores de petróleo e gás e, se fôssemos um país, o Rio de Janeiro seria hoje o décimo maior produtor de petróleo do mundo. E, por causa da dimensão desse mercado, é natural vermos planos de investimento robustos, como é o caso do plano estratégico da Petrobras, 2025-2029, onde estão previstos investimentos na ordem de US$ 111 bilhões, dos quais parcela relevante desse investimento será destinada à exploração e produção de petróleo e gás natural em águas fluminenses", citou o secretário.

Após destacar que a PPSA deve arrecadar R$ 17 bilhões para os cofres públicos este ano, e cerca de R$ 25 bilhões no ano que vem, Luis Fernando Paroli, diretor-presidente da Pré-Sal Petróleo S/A (PPSA), convidou a indústria a participar do leilão da empresa de venda de óleo da União no próximo dia 26/6.

"Os leilões da PPSA vêm ganhando credibilidade, vêm ganhando estabilidade, e a cada leilão fazemos pequenos ajustes nos nossos editais, no sentido de aumentar a competitividade e para mais pessoas poderem participar, para a indústria poder participar com mais afinco, no sentido de gerar competição, além de gerar o valor justo e adequado para o óleo da União que será vendido", disse Paroli.

A cerimônia foi realizada em 10/6, no Teatro PRIO, no Jockey Club Brasileiro, reunindo empresários e especialistas do mercado de petróleo. O Anuário do Petróleo no Rio contém contribuições do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, além da Petrobras, Equinor, PRIO, EPE, PPSA, ANP e da Rystad Energy.

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