Política

No encerramento da reunião do CDES, Dilma defende redução de taxas

Evento marcou os dez anos do conselho.

Redação
27/02/2013 20:03
No encerramento da reunião do CDES, Dilma defende redução de taxas Imagem: Dilma Rousseff discursa durante a 40ª Reunião do CDES Visualizações: 170 (0) (0) (0) (0)

 

Durante discurso realizado nesta quarta-feira (27) na 40ª Reunião Ordinária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), a presidente Dilma Roussef destacou o modelo de desenvolvimento com distribuição de renda e inclusão social. A reunião marca os dez anos de criação do conselho que, para Dilma, tem como característica importante o fato de ser plural, mostrando diferentes opiniões e posições.
“Eu acho que nós queremos chegar a ser uma nação desenvolvida. Nós queremos ser um país de classe média. E para sermos um país de classe média, nós temos uma trajetória a cumprir. Nós queremos que a taxa de investimento seja 25%, mas porque queremos uma renda per capita muito mais significativa que a atual. Nós queremos esse país com um característica única”, afirmou.
Dilma afirmou que o governo buscará uma maior racionalidade em relação aos tributos em 2013, seguindo as ações do ano passado, quando foram feitas desonerações significativas. Outro ponto que a presidente destacou é o investimento em infraestrutura, com a apresentação para investidores estrangeiros dos novos modelos de concessão de rodovias e ferrrovias.
“Nós somos um país que precisa de ferrovias. É impossível continuar transportanto minério e grãos só por estradas. Nós temos de ter ferrovias e hidrovias. O modelo de ferrrovias vai ser objeto de avaliação de investidores privados nacionais e internacionais. Estamos fazendo 10 mil km, que é muito para o que temos, mas pouco para o que precisamos. Essa é a primeira etapa do programa e que precisaremos de uma segunda etapa”, detalhou.
Ela falou da importância, para diminuir os custos, da abertura dos portos, mas sem que nenhum direito dos trabalhadores portuários seja modificado. Isso pode indicar uma possível mudança na MP 595, que tem gerado protestos por parte dos sindicatos e trabalhadores do setor.
Na questão da energia, a presidente afirmou que espera um grande salto para o setor em 2013, com leilão de concessão em maio, de partilha em novembro, e de gás não convencional em dezembro. Ela disse ainda que serão mantidas as licitações de energia elétrica e que a questão do etanol ganhará importância estratégica. Dilma destacou a robustez do sistema, que conta com uma rede de termoelétricas que traz uma segurança de 14 mil MW.
“Hoje, nós temos, antes da entrega dos 10 mil MW que entram esse ano, 14 mil MW de térmicas. Nunca tivemos isso na vida. Despachar térmica é parte do ofício, até porque nós, todos nós aqui, defendemos que não podemos construir reservatórios imensos. (…) O que não é admissível para o país é que se crie instabilidade onde não há instabilidade. Exemplo: não é admissível que se diga que vai haver racionamento quando não vai haver racionamento. As mesmas vozes que disseram em dezembro e janeiro que ia haver racionamento se calam. E a consequência é nenhuma, o que eu acho que é irresponsabilidade. O que afeta a vida das empresas, a vida das pessoas, nós temos de ter cuidado, porque se coloca uma expectativa negativa gratuita para o país”, afirmou.

Durante discurso realizado nesta quarta-feira (27) na 40ª Reunião Ordinária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que marcou os dez anos do conselho, a presidente Dilma Roussef destacou o modelo de desenvolvimento com distribuição de renda e inclusão social. A reunião marca os dez anos de criação do conselho que, para Dilma, tem como característica importante o fato de ser plural, mostrando diferentes opiniões e posições.


“Eu acho que nós queremos chegar a ser uma nação desenvolvida. Nós queremos ser um país de classe média. E para sermos um país de classe média, nós temos uma trajetória a cumprir. Nós queremos que a taxa de investimento seja 25%, mas porque queremos uma renda per capita muito mais significativa que a atual. Nós queremos esse país com um característica única”, afirmou.


Dilma afirmou que o governo buscará uma maior racionalidade em relação aos tributos em 2013, seguindo as ações do ano passado, quando foram feitas desonerações significativas. Outro ponto que a presidente destacou é o investimento em infraestrutura, com a apresentação para investidores estrangeiros dos novos modelos de concessão de rodovias e ferrrovias.


“Nós somos um país que precisa de ferrovias. É impossível continuar transportanto minério e grãos só por estradas. Nós temos de ter ferrovias e hidrovias. O modelo de ferrrovias vai ser objeto de avaliação de investidores privados nacionais e internacionais. Estamos fazendo 10 mil km, que é muito para o que temos, mas pouco para o que precisamos. Essa é a primeira etapa do programa e que precisaremos de uma segunda etapa”, detalhou.


Ela falou da importância, para diminuir os custos, da abertura dos portos, mas sem que nenhum direito dos trabalhadores portuários seja modificado. Isso pode indicar uma possível mudança na MP 595, que tem gerado protestos por parte dos sindicatos e trabalhadores do setor.


Na questão da energia, a presidente afirmou que espera um grande salto para o setor em 2013, com leilão de concessão em maio, de partilha em novembro, e de gás não convencional em dezembro. Ela disse ainda que serão mantidas as licitações de energia elétrica e que a questão do etanol ganhará importância estratégica. Dilma destacou a robustez do sistema, que conta com uma rede de termoelétricas que traz uma segurança de 14 mil MW.


“Hoje, nós temos, antes da entrega dos 10 mil MW que entram esse ano, 14 mil MW de térmicas. Nunca tivemos isso na vida. Despachar térmica é parte do ofício, até porque nós, todos nós aqui, defendemos que não podemos construir reservatórios imensos. (…) O que não é admissível para o país é que se crie instabilidade onde não há instabilidade. Exemplo: não é admissível que se diga que vai haver racionamento quando não vai haver racionamento. As mesmas vozes que disseram em dezembro e janeiro que ia haver racionamento se calam. E a consequência é nenhuma, o que eu acho que é irresponsabilidade. O que afeta a vida das empresas, a vida das pessoas, nós temos de ter cuidado, porque se coloca uma expectativa negativa gratuita para o país”, afirmou.

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