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Neoenergia alcança R$ 2,5 bi para EBITDA Caixa no 3º trimestre

Incremento no EBITDA Caixa atinge 28% no trimestre, e 39% com R$ 7,2 bilhões no acumulado do ano; lucro é impulsionado pela expansão dos projetos Renováveis, além da boa performance das distribuidoras

Redação TN Petróleo/Assessoria
26/10/2022 09:46
Neoenergia alcança R$ 2,5 bi para EBITDA Caixa no 3º trimestre Imagem: Divulgação Visualizações: 664 (0) (0) (0) (0)

A Neoenergia divulgou, nesta terça-feira (25), os resultados financeiros e operacionais do terceiro trimestre de 2022 e o consolidado dos primeiros nove meses do ano. O EBITDA Caixa teve crescimento de 28% no trimestre, alcançando R$ 2,5 bilhões; e a 39% no acumulado de 2022, atingindo R$ 7,2 bilhões.

A companhia registrou lucro de R$ 1,5 bilhão no trimestre, e de R$ 3,8 bilhões de janeiro a setembro, com alta de 17% e de 15%, respectivamente, em relação aos mesmos períodos de 2021. Esse resultado foi impulsionado pelo avanço dos projetos em Renováveis, além da boa performance das distribuidoras. A companhia iniciou a operação comercial em Neoenergia Oitis, complexo eólico entre o Piauí e a Bahia; e em Neoenergia Luzia, primeiro complexo de parques solares da empresa, localizado na Paraíba. O desempenho se soma à maior geração de Neoenergia Chafariz, complexo de parques eólicos na Paraíba, que está em operação plena desde o ano passado.

O lucro também foi influenciado pelo reconhecimento de R$ 678 milhões decorrente da incorporação da Bahia PCH III pela Neoenergia Brasília, tendo como consequência a transferência do controle societário direto da Neoenergia Brasília para a Neoenergia S.A.

"A trajetória da Neoenergia até aqui se mantém consistente, refletindo a nossa robustez financeira, excelência na operação dos ativos, correta alocação do capital nos novos investimentos, e o compromisso com a transição energética. Queremos ir sempre além, como uma companhia sustentável e conectada digitalmente às pessoas e às empresas, sempre com um propósito de melhorar suas vidas", afirmou Eduardo Capelastegui (foto), CEO da Neoenergia.

Investimentos

O Capex foi de R$ 7,1 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, com variação positiva de 12% em relação ao período em 2021. Além da expansão dos projetos em Renováveis, os investimentos da companhia também foram destinados a melhorias e ampliação das redes nas cinco distribuidoras, bem como aos empreendimentos de transmissão.

Renováveis

Com uma estratégia voltada para expandir a geração de energia por fontes limpas, a Neoenergia investiu cerca de R$ 1,5 bilhão nos negócios renováveis, no acumulado dos nove meses do ano, sendo R$ 354 milhões no trimestre. A companhia encerrou o terceiro trimestre de 2022 com 44 parques eólicos e dois parques solares em operação e em construção.

No terceiro trimestre, a energia eólica e solar gerada foi de 1.434 GWh, 91,69% acima do mesmo período no ano anterior. No acumulado dos nove meses, a geração foi de 2.861 GWh, 84% acima do período no ano passado, sobretudo, devido à maior geração de Neoenergia Chafariz. A disponibilidade no trimestre foi acima de 97%, conforme programado.

Os ativos eólicos em operação totalizam 37 parques com capacidade instalada de 1.163MW. A expectativa é que esse portfólio chegue a 1,6 GW nos próximos meses, dos quais 51% estarão destinados ao Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e 49% ao Ambiente de Contratação Livre (ACL), alinhado com a estratégia de posicionamento na liberalização do mercado de energia brasileiro.

Em Neoenergia Oitis, os investimentos nas turbinas já foram feitos. A capacidade instalada eólica é de 176MW, com 47 aerogeradores em operação.

Em Neoenergia Luzia, os investimentos chegaram a R$ 454,2 milhões no acumulado do ano. Com 124 MWp já em operação (comercial e em teste) e o restante previsto para entrar nos próximos meses.

Redes

Nos primeiros nove meses do ano, a Neoenergia destinou investimentos de R$ 4 bilhões para as cinco distribuidoras — Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP e MS) e Neoenergia Brasília (DF). Desse total, R$ 2,4 bilhões foi destinado à expansão de redes.

As concessionárias encerraram o terceiro trimestre com 15,9 milhões de consumidores ativos, um aumento de 294 mil em comparação com o mesmo período do ano passado. Em razão das condições climáticas nas regiões de concessão, com temperatura mais amenas e maior volume de chuva, a energia injetada foi de 18.458 GWh no trimestre, e de 56.756 GWh no acumulado do ano.

No que se refere à qualidade do fornecimento, Neoenergia Coelba, Neoenergia Pernambuco, Neoenergia Cosern e Neoenergia Elektro seguiram com resultado melhor do que os limites previstos para o indicador regulatório FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor). A Neoenergia Brasília se enquadrou no FEC desde o primeiro trimestre deste ano. Vale lembrar que, no plano de negócios da aquisição dessa distribuidora, esse indicador tinha previsão de enquadramento para 2023.

Em relação às perdas totais, os indicadores seguem em trajetória de queda e recuaram em quatro das cinco distribuidoras em comparação ao segundo trimestre deste ano. A Neoenergia segue em busca dos patamares regulatórios. A Neoenergia Brasília registrou percentual de 12,18%, o que representa o sétimo trimestre consecutivo de reduções no indicador. Neoenergia Elektro e Neoenergia Cosern seguem enquadradas no limite regulatório. Já a taxa de arrecadação consolidada no terceiro trimestre foi de 99,20%.

Liberalizados

O lucro líquido aumentou 98% em comparação com os primeiros nove meses de 2021, e alcançou R$ 589 milhões; e 72% em relação ao trimestre do ano passado, com R$ 232 milhões. O EBITDA foi de R$ 848 milhões, 86% maior do que o registrado entre janeiro e setembro do ano passado; e de R$ 329 milhões, 59% maior em relação ao trimestre de 2021. A Neoenergia foca no cliente para antecipar as demandas do futuro com a transição para o livre mercado. A companhia espera ampliar a oferta de serviços e produtos para proporcionar experiências aos clientes e consolidar sua marca no setor de energia brasileiro.

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