Agência Estado
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que a proposta em avaliação pelo governo federal de criar uma empresa para administrar as reservas do pré-sal não resultará na quebra de contratos existentes. "Esta é uma idéia inicial, mas, na minha concepção, todos os contratos terão que ser mantidos. O que buscamos é uma nova fórmula", disse o ministro após participar de evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide).
De acordo com ele, um grupo de trabalho foi constituído dentro do ministério para atualizar a lei do petróleo. "Esse grupo de trabalho está estudando as legislações de todos os países, sobretudo aqueles que têm monopólio, e vamos fazer uma proposta para alterar a lei atual." Segundo Lobão, todos os países do mundo mudam as regras conforme as novas descobertas de petróleo. "O Brasil não pode ser diferente. Mas compreendo que haja interesses para manter o status quo."
O ministro afirmou ainda que as mudanças na lei de petróleo defendem os interesses do povo brasileiro. Sobre as críticas feitas hoje pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, na imprensa ao modelo estudado pelo governo, Lobão afirmou que Gabrielli é representante de uma empresa e, como tal, torce pelos interesses da Petrobras. Ele lembrou que 60% do capital da Petrobras é privado, com apenas 40% nas mãos do Estado.
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