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“Não há nenhum temor” do governo com a CPI da Petrobras

Afirmação é de Ricardo Berzoini.

Valor Econômico
30/04/2014 19:07
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O ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, afirmou nesta quarta-feira, em encontro com jornalistas no Palácio do Planalto, que o governo não teme a CPI da Petrobras.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que a investigação será instalada na próxima semana.
“Não há nenhum temor”, disse Berzoini. O ministro apenas ressalvou que a investigação terá um caráter eleitoral, enquanto a Polícia Federal, a Justiça Federal, o Ministério Público e a Controladoria Geral da União (CGU) estão conduzindo investigações paralelas com caráter de isenção.
“Uma CPI é sempre uma comissão política em ano eleitoral, seja na Câmara, seja no Senado. Não vamos ser inocentes de achar que essa comissão poderá investigar desconectada do cenário eleitoral”, disse o ministro.
Berzoini afirmou que o governo vai respeitar os encaminhamentos que o parlamento der à investigação e espera que atores sérios sejam indicados para os trabalhos. “Uma CPI hoje pode ser conduzida com responsabilidade se os partidos indicarem pessoas que vão se comprometer com uma investigação séria e evitar cenários que possam prejudicar a imagem da política como um todo”, afirmou.
Campos
O ministro das Relações Institucionais rebateu críticas do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à Presidência da República, aos aliados do governo Dilma Rousseff, em particular, ao ex-presidente José Sarney (PMDB-MA).
“Acho engraçado, Eduardo (Campos) apresenta críticas a pessoas que estão do nosso lado sem olhar para as alianças que ele vem fazendo”, disse Berzoini.
O ministro fez menção aos ex-senadores Jorge Bornhausen (SC) e Heráclito Fortes (PI), dissidentes do extinto PFL (hoje DEM), que hoje marcham com o pessebista na pré-campanha eleitoral.
“Dois exemplos de pessoas que vieram da oposição a ele, inclusive, e ao nosso projeto, e que estão se aliando taticamente a ele neste momento, como por exemplo (Jorge) Bornhausen e Heráclito Fortes”, disse.
Bornhausen - ex-presidente do extinto PFL, que se transformou em DEM, do qual é presidente de honra - apoiou a filiação de seu filho, o deputado licenciado Paulo Bornhausen (SC), ao PSB de Campos. Paulinho, como é conhecido, ex-DEM e ex-PSD, é pré-candidato do PSB ao Senado em Santa Catarina e presidente do diretório estadual do partido. 
Da mesma forma, o ex-senador Heráclito Fortes, ex-DEM, filiou-se ao PSB no ano passado para aderir ao projeto político de Campos. Fortes e Bornhausen são dois expoentes da oposição ao governo petista. No passado recente, Bornhausen chegou a defender publicamente a “extinção da raça petista”.
No último sábado, em um ato político no interior do Maranhão, Campos afirmou que, se for eleito presidente da República, vai mandar Sarney para a oposição. Sarney se onsolidou nos últimos anos como um dos aliados mais fiéis de Dilma e Lula.
Berzoini lembrou que Campos participou da maior parte dos 12 anos da gestão petista no governo federal e obteve grande volume de investimentos federais quando era governador de Pernambuco. O ministro ressalvou que, até o momento, ele apresenta apenas críticas ao governo Dilma, mas ainda não apontou suas propostas para disputar o cargo com a petista.

O ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, afirmou nesta quarta-feira, em encontro com jornalistas no Palácio do Planalto, que o governo não teme a CPI da Petrobras.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que a investigação será instalada na próxima semana.

“Não há nenhum temor”, disse Berzoini. O ministro apenas ressalvou que a investigação terá um caráter eleitoral, enquanto a Polícia Federal, a Justiça Federal, o Ministério Público e a Controladoria Geral da União (CGU) estão conduzindo investigações paralelas com caráter de isenção.

“Uma CPI é sempre uma comissão política em ano eleitoral, seja na Câmara, seja no Senado. Não vamos ser inocentes de achar que essa comissão poderá investigar desconectada do cenário eleitoral”, disse o ministro.

Berzoini afirmou que o governo vai respeitar os encaminhamentos que o parlamento der à investigação e espera que atores sérios sejam indicados para os trabalhos. “Uma CPI hoje pode ser conduzida com responsabilidade se os partidos indicarem pessoas que vão se comprometer com uma investigação séria e evitar cenários que possam prejudicar a imagem da política como um todo”, afirmou.

Campos

O ministro das Relações Institucionais rebateu críticas do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à Presidência da República, aos aliados do governo Dilma Rousseff, em particular, ao ex-presidente José Sarney (PMDB-MA).

“Acho engraçado, Eduardo (Campos) apresenta críticas a pessoas que estão do nosso lado sem olhar para as alianças que ele vem fazendo”, disse Berzoini.

O ministro fez menção aos ex-senadores Jorge Bornhausen (SC) e Heráclito Fortes (PI), dissidentes do extinto PFL (hoje DEM), que hoje marcham com o pessebista na pré-campanha eleitoral.

“Dois exemplos de pessoas que vieram da oposição a ele, inclusive, e ao nosso projeto, e que estão se aliando taticamente a ele neste momento, como por exemplo (Jorge) Bornhausen e Heráclito Fortes”, disse.

Bornhausen - ex-presidente do extinto PFL, que se transformou em DEM, do qual é presidente de honra - apoiou a filiação de seu filho, o deputado licenciado Paulo Bornhausen (SC), ao PSB de Campos. Paulinho, como é conhecido, ex-DEM e ex-PSD, é pré-candidato do PSB ao Senado em Santa Catarina e presidente do diretório estadual do partido. 

Da mesma forma, o ex-senador Heráclito Fortes, ex-DEM, filiou-se ao PSB no ano passado para aderir ao projeto político de Campos. Fortes e Bornhausen são dois expoentes da oposição ao governo petista. No passado recente, Bornhausen chegou a defender publicamente a “extinção da raça petista”.

No último sábado, em um ato político no interior do Maranhão, Campos afirmou que, se for eleito presidente da República, vai mandar Sarney para a oposição. Sarney se onsolidou nos últimos anos como um dos aliados mais fiéis de Dilma e Lula.

Berzoini lembrou que Campos participou da maior parte dos 12 anos da gestão petista no governo federal e obteve grande volume de investimentos federais quando era governador de Pernambuco. O ministro ressalvou que, até o momento, ele apresenta apenas críticas ao governo Dilma, mas ainda não apontou suas propostas para disputar o cargo com a petista.

 

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