Mulheres na indústria

Mulheres offshore: cresce o interesse do público feminino no trabalho embarcado

Programa Reação Offshore, apoiado pela PRIO, viu crescer em 20% inscrições feminina.

Redação TN Petróleo/Assessoria PRIO
20/03/2025 13:08
Mulheres offshore: cresce o interesse do público feminino no trabalho embarcado Imagem: Divulgação PRIO Visualizações: 1666

Foi o tempo em que trabalhar embarcado não gerava interesse do público feminino. Iniciativas do setor, como o Reação Offshore, têm visto maior procura das mulheres ano após ano. Em 2024, o curso de qualificação apoiado pela PRIO, maior empresa independente de petróleo e gás da América Latina, registrou aumento de 20% no número de mulheres inscritas.
 
Criado em 2022 com o objetivo de capacitar profissionais para o mercado de óleo e gás, o Reação Offshore é fruto de uma parceria entre o Todos na Luta, Instituto Reação e Firjan SENAI, e já formou mais de 470 pessoas. Só a PRIO, apoiadora do projeto, já empregou quase 100 alunos, além de outros tantos que conseguiram oportunidades em outras empresas do setor por meio da formação.

Anna Clara, de 21 anos, é uma das ex-alunas que foram contratadas pela empresa. A moradora da Rocinha viu no mundo offshore a oportunidade de mudar de vida e ajudar sua família. "Nunca tinha pensado em trabalhar em uma plataforma de petróleo", lembra. "Depois do Reação Offshore, tenho uma nova perspectiva. Saímos do sufoco financeiro e agora consigo fazer planos para o futuro", destaca a Almoxarife Offshore na plataforma de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
 
Há quase 15 anos atuando no setor de óleo e gás, Dirlaine Oliveira é Gerente de Operações na PRIO, e responsável pelo Cluster Polvo-TBMT. Está na empresa desde 2020, já tendo ocupado posições nos times de Operações e Pessoas, passando por cadeiras como Engenheira de Produção, OIM, Coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas e, mais recentemente, Engenheira de Operações. É formada em Engenharia de Petróleo pela UFRJ e pós-graduada em Gerenciamento de Projetos na FGV.
 
"Quis começar o percurso de um jeito diferente, focando na minha carreira. Ganhei bastante experiência offshore, embora tenha me exigido bastante em termos profissionais e pessoais. É uma rotina difícil de conciliar com quem está do lado de fora. Para mulheres, mais ainda", avalia. "Se pudesse dar uma dica, falaria para as interessadas em ingressarem no setor nunca deixarem ninguém dizer que elas não podem fazer alguma coisa, nem mesmo pessoas do seu convivo familiar, e sempre acreditarem em si, nas suas convicções e vontades", completa.
 
Elida Gurgel, gerente de Pessoas e Performance da PRIO, enxerga como positivo o maior interesse feminino no modelo de trabalho embarcado.
 
"De forma geral, é um grande desafio. Ficar longe da família e perder celebrações importantes fazem parte da rotina de quem trabalha offshore. Por outro lado, há mais possibilidades de desenvolvimento de carreira, salários e benefícios mais competitivos", lembra a executiva, engenheira de formação com mais de 20 anos de experiência no trabalho embarcado.

Prazer, PRIO - Somos a maior empresa independente de óleo e gás do Brasil, pioneira na recuperação e aumento da vida útil de campos em produção. Criada em 2015 e atualmente com cinco ativos próprios na Bacia de Campos, temos foco na excelência e na busca por eficiência operacional, priorizando a segurança das operações e o zelo com as pessoas e com a preservação do meio ambiente.     
 
Carioca, a PRIO tem um propósito que supera o O&>: queremos extrair o melhor da nossa energia para transformar o Brasil em um lugar mais eficiente. Além disso, buscamos envolver e devolver esse crescimento para a sociedade por meio do incentivo a iniciativas conectadas ao esporte, à cultura e à educação – que fazem parte do da nossa plataforma de patrocínios I
 

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