Elas já estão presentes em ambientes tradicionalmente ocupados por homens em um passado recente
Redação TN Petróleo/AssessoriaUma pesquisa realizada em 2022 pela Grant Thornton aponta que elas ocupam somente 38% dos cargos de liderança no Brasil. Trata-se de uma conquista, porém o número tende a crescer na medida em que os avanços culturais a respeito do papel da mulher na sociedade se consolidarem.
É que, para muitos especialistas, as mulheres precisam exercer um maior esforço para galgar posições mais altas nas empresas, mesmo com estas lhes oferecendo a oportunidade. Equacionar o tempo entre trabalho e família ainda é um dos principais desafio para elas.
Por outro lado, esse esforço maior muitas vezes se transforma num valioso ativo profissional, fazendo das mulheres executivas mais preparadas, com mais garra e mais premiadas no que fazem.
De bota e capacete de segurança, no canteiro de obras elas estão inclusive crescendo profissionalmente em áreas que já foram totalmente dominadas por homens até pouco tempo atrás. Um exemplo é a engenheira e gestora de obras do Grupo Palme, Priscila Sathler, que desde novembro de 2022 lidera uma equipe de 30 pessoas num canteiro de obras de Goiânia e cuja previsão é atingir um pico de 220 colaboradores no momento mais intenso da obra.
Com 22 anos de experiência, Priscila também é casada e mãe de um casal de gêmeos de 6 anos. Para chegar onde está, ela conta que foi necessário muita garra e determinação desde nova. “Meu perfil profissional não foi algo que nasceu de um dia para outro, foi construído através de todos os trabalhos que desenvolvi, desde a infância. Já vendi frutas quando criança, fui vendedora em feira, fiz estágio desde o primeiro ano de faculdade, aceitei ofertas de estágio não remunerado, e, independente do que me era oferecido, sempre busquei entregar o meu melhor”, conta. A liderança feminina agrega muito no ambiente de trabalho, é o que diz Priscila. Para ela, as gestoras produzem um ambiente acolhedor, equilibrado, justo e engajado.
Equilíbrio é o segredo
Cintia Cunha, diretora de inovação e marketing da Palme Incorporadora, também é um exemplo de que lugar de mulher é onde ela quiser. Arquiteta formada desde 2006, ela também atua em vários canteiros de obra, e segundo ela, sua atividade profissional não atrapalha o papel de esposa e mãe de duas filhas.
“Para conciliar tudo eu uso o equilibro. Percebo que às vezes a vida profissional exige um pouco mais, em outros momentos, as filhas exigem mais atenção, e são nesses momentos que a gente vai tentando equilibrar todos os prazos. Eu crio uma rotina para tudo, isso faz que, quando eu estiver em algum lugar, eu esteja lá de fato presente, de presença inteira”. cita a diretora.
Cintia credita à empresa em que trabalha o apoio necessário para ser uma líder que consegue conciliar sua vida profissional e pessoal. “Aqui na Palme Incorporadora eles me dão muita flexibilidade de horário. Não me privo de levar minhas filhas na escola, ao médico, ou de trabalhar em casa quando preciso ficar com elas por algum motivo. Essa atitude é ímpar, pois estamos em uma fase em que isso é muito importante e a empresa tem me ajudado muito nesse sentido”.
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