Minas Gerais

MRS transportará mais ferro gusa

Jornal do Commercio
29/05/2008 17:08
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Depois de assumir a liderança do transporte de ferro gusa produzido em Minas Gerais, posição anteriormente sustentada pela Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM), a ferrovia MRS Logística pretende aumentar neste ano em 30% a capacidade anual de movimentação do produto no Porto do Rio, para 2 milhões de toneladas. O conjunto das operações receberá investimento de R$ 30 milhões até o final deste ano, valor que inclui recursos do terminal privado Triunfo.

 

O projeto de expansão, que foi aprovado na última semana pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), consiste em novo sistema de descarga no pátio ferroviário da MRS e o aumento da capacidade de embarque do produto, com a aquisição de guindastes capazes de operar em navios panamax, de maior porte.

 

O projeto pevê o aumento da área de pátio. Hoje parte do produto fica no pátio da Ponta do Caju e na altura do Armazém Oito.

 

A MRS Logística transportou, no ano passado, 1 milhão de toneladas de ferro gusa, o que lhe garantiu uma participação de 50% do mercado. Nos quatro primeiros meses deste ano, a empresa movimentou 480 mil toneladas, aumento de 166% em comparação a igual período do ano passado.

 

Com base nesse resultado, a empresa projeta encerrar o ano com o transporte total de 1,45 milhão de toneladas de ferro gusa, o que ocuparia toda a capacidade instalada atual.

 

O ferro gusa transportado é produzido nas regiões de Sete Lagoas e Divinópolis, ambas em Minas Gerais, e carregado nos trens da MRS nos terminais de Joaquim Murtinho e Sarzedo Novo, em Conselheiro Lafaiete e Belo Horizonte, respectivamente.

 

A carga de pequenos e médios produtores segue em conjunto de 60 vagões para o Porto do Rio, onde é embarcada com destino a Europa e Ásia. O embarque é realizado pelo terminal Triunfo.

 

Segundo Fernando Poça, gerente corporativo de cargas geral da MRS Logística, o principal gargalo da operação está no desembarque da carga no Porto do Rio.

 

A composição não consegue entrar completa no porto, com seus 60 vagões. A empresa precisa fazer movimentos de seis ou oito vagões para chegar ao terminal da Triunfo, onde fica o equipamento de desembarque. A operação leva, desta forma, 24 horas para ser realizada.

 

"Das 24 horas de operação de desembarque, 12 horas são gastas transitando com as pequenas composições dentro do porto. Vamos criar um novo sistema de descarga. O trem não será dividido, será descarregado dentro do terminal da MRS, onde será instalado equipamento de desembarque. Vamos ganhar 12 horas, o que aumentará em muito nossa capacidade de transporte", explicou Poça, frisando que a MRS cedeu área em seu terminal e o Triunfo instalará os equipamentos.

 

Jorge Luiz de Mello, presidente da CDRJ, disse que a solução de transporte do ferro gusa foi responsável pela criação de 2 mil novos empregos diretos e indiretos e permitirá agregar US$ 1,5 bilhão à balança comercial, se considerada a sua capacidade plena.

 

Ele ressaltou que os investimentos do PAC para dragagem do calado do Porto do Rio para 13,5 metros nos berços de atracação dos navios panamax propiciarão a operação plena de navios, a partir de 2009.

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