Usina fará parte do Complexo Termelétrico Parnaíba.
Redação
A MPX Energia concluiu a aquisição da totalidade do capital social do projeto MC2 Nova Venécia, usina termelétrica com capacidade instalada de 176 MW. A usina, uma parceria entre a MPX, a joint-venture formada com a E.ON SE e a Petra Energia, recebeu em 26 de março autorização do Ministério de Minas e Energia (MME) para alteração do combustível e transferência de localidade para o Complexo Termelétrico Parnaíba, em Santo Antônio dos Lopes, no Maranhão. No Complexo, abastecido pelo gás natural produzido na Bacia do Parnaíba, a MPX constrói atualmente 1.369 MW, incluindo os empreendimentos Parnaíba I e Parnaíba II.
O projeto Nova Venécia comercializou energia no Leilão de Energia Nova A-5 de 2008, na forma de Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado por Disponibilidade (CCEAR), totalizando 98 MW médios, a um preço (Índice de Custo Benefício - ICB) de R$ 189,9/MWh e receita fixa anual de R$ 93,5 milhões (ambos os valores na data-base de novembro de 2012). Os CCEARs têm prazo de 15 anos, a partir de 2013.
A MPX adquiriu energia no mercado livre para garantir os contratos de fornecimento de energia até a data de entrada em operação comercial. O valor pago pela totalidade do capital social do projeto foi de R$ 50 milhões, sendo 35% pagos pela MPX, 35% pagos pela joint-venture formada com a E.ON SE e 30% pela Petra Energia.
Sobre o Complexo Termelétrico Parnaíba
O Complexo Termelétrico Parnaíba, localizado no município de Santo Antônio dos Lopes, no Maranhão, é um empreendimento pioneiro que integra a produção de gás natural à geração de energia, com licença para alcançar até 3.722 MW de capacidade instalada.
A MPX investe mais de R$ 2,6 bilhões na implantação das fases 1 e 2, que entrarão em operação até 2014. Ao todo, o Complexo possui 1.556 MW contratados por até 20 anos. Uma parceria entre a MPX (70%) e a Petra Energia (30%), a obra gera aproximadamente 2.300 empregos diretos, sendo mais de 80% de mão de obra local. A usina é abastecida pelo gás produzido pela OGX e MPX na Bacia do Parnaíba.
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