Manifestação

Movimentos sociais iniciam protestos contra leilões do petróleo

Manifestantes também pedem o fim da privatização de barragens.

Revista TN Petróleo, Redação
13/05/2013 11:00
Visualizações: 344

 

Nesta semana, movimentos sociais e sindicais estão fazendo ações em diversas capitais brasileiras para protestar contra a 11ª Rodada de licitações de blocos para a exploração de petróleo e gás natural, prevista para os dias 14 e 15 de maio, e contra a privatização de diversas barragens cujas concessões vencem até 2015. Além das mobilizações, mais de 50 organizações assinaram uma carta que será entregue nesta segunda (13) à presidente Dilma Rousseff exigindo o cancelamento do leilão do petróleo e da privatização das barragens.
Hoje pela manhã, mais de 600 pessoas ocuparam o Ministério de Minas e Energia, em Brasília. No centro de Curitiba também acontecem atos nesta manhã. No Rio de Janeiro, o protesto será na terça (14), em frente ao Hotel Royal Tulip (R. Aquarela do Brasil, 75, São Conrado). Amanhã também acontece em Belo Horizonte. Em São Paulo haverá distribuição de jornais nas estações dos metrôs.
Com as mobilizações, os manifestantes querem demarcar posição contrária à privatização dos 289 blocos de petróleo, localizados em 11 estados brasileiros. O volume a ser leiloado poderá ultrapassar 40 bilhões de barris, o que equivale a um lucro próximo a R$ 1,16 trilhões que será apropriado por empresas transnacionais do petróleo. Ao todo 64 empresas estão disputando os blocos.
As manifestações cobram também que o governo brasileiro não faça a licitação de 12 usinas hidrelétricas e de 23 pequenas centrais que estão encerrando seus prazos de concessão até o ano de 2015. A usina hidrelétrica Três Irmãos, localizada em Andradina, interior de São Paulo, será a primeira delas. Antes controlada pela estatal Companhia de Energia de São Paulo (Cesp), a usina teve seu contrato de concessão vencido em 2011 e já está sob propriedade da União.
Por lei, com o fim das concessões, o governo deveria abrir uma nova licitação para leiloar a usina. No entanto, movimentos sociais e sindicais questionam a lei de licitações, criada no âmbito das medidas neoliberais dos anos 90 e propõe que elas fiquem sob controle estatal.
Para o coordenador nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Gilberto Cervinski, estas licitações retomam o processo de privatização na energia. “Tanto os leilões do petróleo como a privatização das barragens representam uma séria ameaça à soberania energética nacional. Estaremos mobilizados em diversas capitais para cobrar o cancelamento desses leilões. É necessário que toda a população se manifeste contra essa ameaça”, apontou.

Nesta semana, movimentos sociais e sindicais estão fazendo ações em diversas capitais brasileiras para protestar contra a 11ª Rodada de licitações de blocos para a exploração de petróleo e gás natural, prevista para os dias 14 e 15 de maio, e contra a privatização de diversas barragens cujas concessões vencem até 2015. Além das mobilizações, mais de 50 organizações assinaram uma carta que será entregue nesta segunda (13) à presidente Dilma Rousseff exigindo o cancelamento do leilão do petróleo e da privatização das barragens.


Hoje pela manhã, mais de 600 pessoas ocuparam o Ministério de Minas e Energia, em Brasília. No centro de Curitiba também acontecem atos nesta manhã. No Rio de Janeiro, o protesto será na terça (14), em frente ao Hotel Royal Tulip (R. Aquarela do Brasil, 75, São Conrado). Amanhã também acontece em Belo Horizonte. Em São Paulo haverá distribuição de jornais nas estações dos metrôs.


Com as mobilizações, os manifestantes querem demarcar posição contrária à privatização dos 289 blocos de petróleo, localizados em 11 estados brasileiros. O volume a ser leiloado poderá ultrapassar 40 bilhões de barris, o que equivale a um lucro próximo a R$ 1,16 trilhões que será apropriado por empresas transnacionais do petróleo. Ao todo 64 empresas estão disputando os blocos.


As manifestações cobram também que o governo brasileiro não faça a licitação de 12 usinas hidrelétricas e de 23 pequenas centrais que estão encerrando seus prazos de concessão até o ano de 2015. A usina hidrelétrica Três Irmãos, localizada em Andradina, interior de São Paulo, será a primeira delas. Antes controlada pela estatal Companhia de Energia de São Paulo (Cesp), a usina teve seu contrato de concessão vencido em 2011 e já está sob propriedade da União.


Por lei, com o fim das concessões, o governo deveria abrir uma nova licitação para leiloar a usina. No entanto, movimentos sociais e sindicais questionam a lei de licitações, criada no âmbito das medidas neoliberais dos anos 90 e propõe que elas fiquem sob controle estatal.


Para o coordenador nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Gilberto Cervinski, estas licitações retomam o processo de privatização na energia. “Tanto os leilões do petróleo como a privatização das barragens representam uma séria ameaça à soberania energética nacional. Estaremos mobilizados em diversas capitais para cobrar o cancelamento desses leilões. É necessário que toda a população se manifeste contra essa ameaça”, apontou.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
COP30
Setor de óleo e gás usa tecnologia para acelerar a desca...
15/11/25
COP30
Encontro promovido pelas distribuidoras de energia elétr...
15/11/25
COP30
Fórum do IBP debate novas tecnologias e desafios na insp...
14/11/25
Apoio Offshore
Svitzer Copacabana chega para fortalecer operações de GN...
14/11/25
COP30
IBP promove painéis sobre descarbonização, metas globais...
14/11/25
Eólica Offshore
Japão e Sindienergia-RS: em visita a Porto Alegre, embai...
14/11/25
Bacia de Campos
Novo prazo de recebimento de propostas para o FPSO do pr...
14/11/25
Royalties
Participação especial: valores referentes à produção do ...
14/11/25
COP30
Indústria brasileira de O&> atinge padrões de excelência...
14/11/25
Pré-Sal
União aumenta sua participação na Jazida Compartilhada d...
14/11/25
COP30
Líderes e negociadores da COP30 receberão cartas de 90 a...
13/11/25
Energia Elétrica
Projeto Meta II: CCEE e PSR apresentam proposta para mod...
13/11/25
BRANDED CONTENT
Merax, 20 anos de confiança em soluções que movem o seto...
13/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Mossoró Oil & Gas Energy terá debates estratégicos em 10...
13/11/25
COP30
ANP participa do evento e avança em medidas para a trans...
13/11/25
Nova marca
ABPIP moderniza identidade visual e reforça alinhamento ...
13/11/25
Firjan
Enaex 2025 debate reindustrialização, competitividade do...
13/11/25
Entrevista
Rijarda Aristóteles defende protagonismo feminino na era...
13/11/25
COP30
IBP defende setor de O&> como parte da solução para desc...
13/11/25
COP30
Transpetro recebe o Selo Diamante do Ministério de Porto...
13/11/25
Bacia de Campos
PRIO assume operação do Campo de Peregrino com aquisição...
13/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.