Porto de Santos

Movimento de contêineres deve dobrar

<P>A movimentação de contêineres da armadora Log-In deverá crescer 100% este ano, no Porto de Santos, graças a entrada em operação dos seus dois novos navios, o Amazônia e o Pantanal. A empresa prevê que pelo menos 36 mil cofres serão operados em sua frota no período.</P><P>No ano passado...

A Tribuna
16/01/2008 00:00
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A movimentação de contêineres da armadora Log-In deverá crescer 100% este ano, no Porto de Santos, graças a entrada em operação dos seus dois novos navios, o Amazônia e o Pantanal. A empresa prevê que pelo menos 36 mil cofres serão operados em sua frota no período.

No ano passado, a Log-In registrou a movimentação de 1.500 contêineres por mês, um total de 18 mil no acumulado do ano. Nesse período, o cais santista só participou das escalas na chamada viagem Sul, quando os navios vão dos portos do Norte à Argentina.

Segundo o diretor-presidente da Log-In, Mauro Dias, Santos não estava contemplado na rota inversa porque os navios da armadora alcançavam sua capacidade máxima — em média 900 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) — já nas paradas em Rio Grande (RS) e São Francisco do Sul (SC).

Mas, com a entrega do Amazônia, amanhã, Santos passará a ser uma das escalas da rota Norte (as viagens começam na Argentina e chegam até os complexos do Nordeste). Já o Pantanal virá ao cais santista a partir de abril.

Na nova rota, os navios devem operar também mensalmente 1.500 contêineres — 18 mil por ano. Considerando a permanência de escalas na Cidade dos navios que integram a rota Sul, a empresa deverá chegar ao final deste ano com 36 mil cofres operados.

Os novos porta-contêineres terão capacidade para 1.700 TEUs, quase um terço do total que pode ser transportado pelos maiores navios do gênero em operação no Brasil, da linha Monte da armadora Aliança, de 5.500 TEUs.

Capacidade

A entrada em operação dos navios Amazônia e Pantanal irá aumentar em 75% a capacidade de transporte da Log-In. Somando-se aos seus cinco navios em atividade, a empresa terá capacidade para movimentar até 7.900 TEUs a partir de abril, 3.400 TEUs a mais.

Quando entrarem em operação, os novos navios vão aumentar a capacidade de transporte para 27.500 TEUs, um crescimento de 500%.

Encomendados ao Estaleiro Ilha S.A., do Rio de Janeiro, ao custo de US$ 330 milhões, os navios terão 2.700 TEUs de capacidade de transporte. O primeiro será entregue em 2010 e o último em 2013.

Firma analisa financiamento

A companhia de navegação Log-In vai decidir até o final do próximo mês se o financiamento de US$ 300 milhões para a construção de cinco navios porta-contêineres será feito por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou do Banco do Brasil. A empresa também terá de definir em qual moeda fará a transação: real ou dólar.

Os recursos virão do Fundo de Marinha Mercante (FMM) e a utilização do montante já foi autorizada pela União.

Os US$ 300 milhões, algo em torno de R$ 530 milhões, representam 90% do custo dos navios. A última parte — cerca de US$ 30 milhões, ou R$ 53 milhões — sairá dos cofres da armadora, cujo principal acionista é a Vale, com 31,3% do capital.

De acordo com o diretor-presidente da Log-In, Mauro Dias, a empresa já manteve contato com os dois agentes financiadores. Segundo ele, faltam apenas alguns detalhes para a definição. ‘‘O Eisa (Estaleiro Ilha SA, que recebeu a encomenda dos cinco conteineiros) começa a construção antes, porque o projeto pode ser feito até seis meses antes do financiamento’’, disse.

A discussão com os agentes financiadores também leva em conta a moeda em que o negócio será feito. Para o presidente, a Log-In pode fazer o empréstimo em real ou dolar, já que 40% da sua receita nas atividades de navegação são na moeda estrangeira.

Dias ainda afirmou que há a possibilidade das duas instituições financiarem os gastos do estaleiro, a partir de um convênio.

Mesmo sem definir como e quem irá repassar os recursos do FMM, a armadora se adiantou e comprou 9 mil toneladas de aço, quantidade suficiente para construir o primeiro exemplar. ‘‘A compra foi feita da Usiminas, mas, se no futuro, não for vantajoso comprar o aço nacional, poderemos importar sem problema nenhum’’, afirmou o executivo. 

Fonte:A Tribuna

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