Gás Brasil
O governo do presidente Evo Morales reconheceu ontem (4) que a Bolívia não terá capacidade para produzir o gás natural requisitado por seus mercados interno e externo, e incitou as empresas privadas a acelerar seus investimentos para o desenvolvimento dos campos.
"Este ano a produção será incrementada, mas não nos volumes que esperávamos para o mercado interno e externo", afirmou o ministro dos Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, citado pelo jornal local "La Razón".
A Bolívia produz com grande esforço entre 38 a 40 milhões de metros cúbicos diários de gás, dos quais vende 31 milhões de metros cúbicos ao Brasil. O mercado interno boliviano exige de 6 a 7 milhões de metros cúbicos, e um saldo flutuante para a Argentina, país para o qual, segundo um acordo, já deveria estar vendendo 7,7 milhões de metros cúbicos diários. Villegas enfatizou que a Bolívia "deseja acelerar investimentos e exige que as empresas petrolíferas invistam em (quatro) campos com alto potencial."
A Bolívia deve pelo menos duplicar sua atual capacidade produtiva para atender a demanda interna e cumprir seu compromisso com a Argentina para fornecer ao país, em 2010, 14 milhões de metros cúbicos diários, chegando até 27 milhões de metros cúbicos nos 20 anos de duração do contrato.
Fale Conosco
22